Corujão ataca novamente! Nos envia agora sua preocupação em relação a participação dos colegas no movimento dos dias 14 e 15. Só acrescentaria mais uma coisa: alguns funcionários tem medo de participar devido sua chefia imediata (trataremos disso em uma próxima postagem). Fala Corujão:
Nas minhas idas e vindas de repórter Corujão aqui no UENFezado tenho visto muita coisa estranha, muita mesmo. Mas esta semana ouvi uma frase, vinda de uma servidora da UENF que me deixou com a pulga atrás da orelha. Disse ela: “venho trabalhar, pois essas paralisações não dão em nada mesmo...”.
Como pode uma pessoa que está aqui sem reajuste salarial desde que entrou na UENF, oito anos atrás, dizer tamanha estultícia? Como pode alguém não se sensibilizar por essas manifestações (de direito) em prol da melhoria dos nossos salários ? Como pode alguém ser tão... bitolado? A resposta é simples: muitos dos que estão trabalhando aqui atualmente vieram da iniciativa privada. São pessoas que raciocinam como empregados, não como servidores públicos concursados. Pensam não ter nenhum direito e fazem comparações esdrúxulas com seus ex-colegas de iniciativa privada que estão lá fora sendo explorados pelos patrões ricos e esnobes e que sonegam o imposto de renda. Aqui o papo é outro! Aqui não tem sonegação não, o desconto é direto em folha. Aqui não tem patrão não! Tem sim, um grupo de pessoas, cada qual cumprindo tarefas determinadas, que coesos, firmes e determinados, lutam por uma universidade de qualidade mesmo em certas épocas de “crise” (já faltou até papel higiênico aqui na UENF, lembram?). Não somos uma empresinha Goytacá aonde funcionários fazem festinhas surpresa para seus patrõeszinhos. Somos uma universidade! Deixemos o modus vivendi mesquinho de lado e pensemos como um TODO em prol de uma causa nobre e mais que justa.
Após esse relato, fico a me perguntar se, dia 14 pela manhã não seria conveniente termos aqui servidores técnicos administrativos e professores na guarita tentando convencer (vê se pode...) nossos outros coleguinhas made iniciativa privada a seguir rumo à paralisação.
Essa é a hora. O tempo urge e não podemos dar sinais de fraqueza. Pensemos como servidores, não como cupinchas de quem quer que seja. Deixemos de lado a politicagem e a falsidade e quem sabe derrubaremos essa frase: “A universidade é uma ilha, onde o exercício da hipocrisia nas relações cotidianas é uma regra” (Milton Santos, geógrafo da USP, durante uma entrevista ao programa Conexão Roberto D’Ávila).
Nas minhas idas e vindas de repórter Corujão aqui no UENFezado tenho visto muita coisa estranha, muita mesmo. Mas esta semana ouvi uma frase, vinda de uma servidora da UENF que me deixou com a pulga atrás da orelha. Disse ela: “venho trabalhar, pois essas paralisações não dão em nada mesmo...”.
Como pode uma pessoa que está aqui sem reajuste salarial desde que entrou na UENF, oito anos atrás, dizer tamanha estultícia? Como pode alguém não se sensibilizar por essas manifestações (de direito) em prol da melhoria dos nossos salários ? Como pode alguém ser tão... bitolado? A resposta é simples: muitos dos que estão trabalhando aqui atualmente vieram da iniciativa privada. São pessoas que raciocinam como empregados, não como servidores públicos concursados. Pensam não ter nenhum direito e fazem comparações esdrúxulas com seus ex-colegas de iniciativa privada que estão lá fora sendo explorados pelos patrões ricos e esnobes e que sonegam o imposto de renda. Aqui o papo é outro! Aqui não tem sonegação não, o desconto é direto em folha. Aqui não tem patrão não! Tem sim, um grupo de pessoas, cada qual cumprindo tarefas determinadas, que coesos, firmes e determinados, lutam por uma universidade de qualidade mesmo em certas épocas de “crise” (já faltou até papel higiênico aqui na UENF, lembram?). Não somos uma empresinha Goytacá aonde funcionários fazem festinhas surpresa para seus patrõeszinhos. Somos uma universidade! Deixemos o modus vivendi mesquinho de lado e pensemos como um TODO em prol de uma causa nobre e mais que justa.
Após esse relato, fico a me perguntar se, dia 14 pela manhã não seria conveniente termos aqui servidores técnicos administrativos e professores na guarita tentando convencer (vê se pode...) nossos outros coleguinhas made iniciativa privada a seguir rumo à paralisação.
Essa é a hora. O tempo urge e não podemos dar sinais de fraqueza. Pensemos como servidores, não como cupinchas de quem quer que seja. Deixemos de lado a politicagem e a falsidade e quem sabe derrubaremos essa frase: “A universidade é uma ilha, onde o exercício da hipocrisia nas relações cotidianas é uma regra” (Milton Santos, geógrafo da USP, durante uma entrevista ao programa Conexão Roberto D’Ávila).
2 comentários:
Pelegão!
O melhor dessa baboseira que vc. escreveu está na frase, e somente nela, " A universidade é uma ilha, onde o exercício da hipocrisia é uma regra".
Sabemos escrever bem...
Sindicalizadozão de m......
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