domingo, 30 de novembro de 2008

Greve suspensa na UERJ

A assembléia geral dos servidores técnico-administrativos decidiu suspender a greve. A partir de segunda-feira, dia 1 de dezembro, entram em estado de greve

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

POBRE PRAÇA

Passei pela antiga e agora polêmica Praça do Canhão.
O que fizeram ali?
O mínimo que se espera é uma repreensão do CREA aos executores daquele monumento ao mau gosto que foi construído lá! Parece um bolo-de-noiva! As “velas” ou "bonecos do bolo" seriam as esculturas que foram violadas no Palácio da Cultura.

E tudo isso com nosso dinheiro! E ninguém vai preso!!

MUITA CHUVA PELA FRENTE

Já choveu em Campos, em novembro, quase que o dobro da média histórica para este mês.

As previsões é que teremos um verão de muita chuva!

Obtenha mais informações na página da UFRRJ.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Funcionários REALMENTE Necessários

Do Blog URGENTE!
"Quarta-feira, Novembro 26, 2008
Morales reunido com terceirizados
O secretário de Administração da Prefeitura de Campos, Carlos Morales, vai se reunir, daqui a pouco, às 15h 30, com um grupo de terceirizados para transimitir a eles a resposta do prefeito Alexandre Mocaiber quanto à proposta que foi colocada ontem junto à comissão de transição do governo eleito para antecipar a solução para o problema dos terceirizados que, por decisão judicial, devem ser desligados até o dia 5 de dezembro.A proposta consiste em fazer um levantamento dos funcionários que são realmente necessários para o funcionamento de cada Secretaria e levar essa necessidade à Justiça. O intuito é sanear os excessos do governo e ainda mostrar ao juiz que o funcionarismo público depende do trabalho dos terceirizados. A reunião acontece na sede da Secretaria."


Ué!!?? Existem funcionários não necessários!!??
Brincadeira!!!
Precisa passar mais recibo?
Isto é Campos!!

Consumismo

O amigo Kripa nos envia um vídeo muito interessante sobre o consumismo americano e suas conseqüencias sobre a qualidade de vida de todo planeta.
Apesar de ter sido feito pensando no modo de vida deles, podemos muito bem nos enchergarmos neste modelo. Principalmente agora, que a Planíce conta com um legítimo representande do capitalismo norte americano.
Tem 21 min e é bem didático.

The history of stuff : http://www.unichem.com.br/videos.php

terça-feira, 25 de novembro de 2008

CONTRADIÇÕES LIBERAIS


Quando a economia “vai bem” os liberais discursam: o Estado deve ficar fora da economia, do setor produtivo, não deve possuir empresas; o Estado é um péssimo gestor; quando a Petrobras será privatizada?
Quando a economia vai para o buraco, qual é a primeira porta que batem?
O Estado, agora, deve comprar o prejuízo que a economia de mercado criou, pelo preço que este mesmo mercado deseja!!! Legal isso não é!!?? A chantag..., perdão, a argumentação é que se os Governos não entrarem na economia milhões de pessoas ficarão desempregadas.
E nós, assalariados, continuamos pagando um Imposto de Renda alto, que será destinado a cobrir os rombos do sistema financeiro. Quando a crise acabar, o mesmo sistema financeiro acusa o estado de ineficiente, gastador, o funcionalismo público de ganhar muito e produzir pouco!!
Nesse momento de crise, estou com saudades do discurso liberal!!!!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Novo Governo...práticas velhas


Primeiro erro do novo governo que nem assumiu: cancelar o concurso.

A prefeitura leva anos para organizar um concurso (assim mesmo porque a justiça obrigou!) e de uma ora para outra este é cancelado.
Pelo visto a pratica de contratar sem concurso, que era tão criticada, vai permanecer. Essa conversa que não há orçamento não dá para engolir! Basta parar com o mau uso das verbas públicas que o dinheiro aparece.
Sem falar no desrespeito com quem se preparou (e pagou) para a prova!

Continuamos defendendo: concurso público sempre!

CIDADE SEM LEI

Dois acontecimentos interessantes na semana que passou mostram a falta de Governo desta Cidade:
1. Uma montadora asiática(Ho...da) instala um acampamento em plena Praça São Salvador, para vender seus carros e motos.
2. No sábado, uma ótica (Di...iz) que está se instalando em Campos promove uma carreata como forma de divulgação; a carreata é escoltada por batedores da GM. Todos os motoqueiros (e eram muitos) que estavam nesse evento não usavam capacete.

Conclusão: Os Guardas Municipais, pilotando suas motos japonesas, devem estar precisando de óculos!

Como se diz na Baixada: “Estamos entregues a Derossi”!!!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Preço do Petróleo cai novamente


Do Blog do Moraes: "A cotação do barril de petróleo atingiu hoje o valor de US$ 54".

Gostaria de saber quando o preço da gasolina vai baixar nas bombas!?

ASSEMBLÉIA MANTEVE GREVE NA UERJ


Assembléia realizada na UERJ ontem, dia 18, manteve a greve. Veja detalhes na página do sintuperj.

Na UENF, continuamos a esperar que o aumento da tabela do PCV caia em nosso colo como um presente de Natal!!!!

Na foto ao lado, podemos observar a equipe da Secretaria de Ciência e Tecnologia estudando o aumento da UENF!!!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

SEM LUTA NÃO HÁ CONQUISTA

Estamos acompanhando a luta dos servidores da Uerj por aumento salarial. Estão em greve a bastante temo. Os serventuários da justiça também estão em greve.
E aqui na UENF?
Não temos mobilização nenhuma. O orçamento está 2009 sendo fechado e não há perspectiva de aumento da verba da Uenf. Sem aumento de verba não se pode pensar em aumento da tabela do PCV.
Para refrescar a memória, esta tabela do PCV foi elaborada em 2002, para corrigir perdas passadas. Só a recebemos integralmente em junho de 2008, com o final do pinga-pinga. Quanto esta tabela já esta defasada? Pelas minhas contas, pelo menos, uns 30%.
Agora como vamos pleitear este aumento da tabela se ficamos imobilizados! Possuímos uma associação que não se envolve em questões salariais. O sindicato parece que está “rachado”. Duas entidades e nenhuma mobilização!
Parece que o aumento pinga-pinga “cegou” os colegas, deu uma falsa impressão de aumento todo mês.
O Governo não vai olhar para Uenf se não gritarmos. E bem alto! E precisamos fazer isso agora!

Estado Antecipa 13º

Deu no Dia:

Rio - Servidores estaduais com vencimentos acima de R$ 950 vão receber o 13º salário integralmente no dia 10 de dezembro. O abono será pago nove dias antes do previsto. Serão beneficiados 138.192 servidores ativos, 250.557 inativos e 21.727 pensionistas.


Falta pagar o salário até, no máximo, o 5º dia do mês,como manda a lei!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008


To: ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Excelentíssimos Senhores Deputados Estaduais. Os professores da UERJ, signatários deste documento, manifestam a expectativa de que Vossas Excelências acolham a proposição de aprovação integral do Plano de Carreira Docente da UERJ, enviado a esta Casa, pelo Excelentíssimo Sr. Governador Sérgio Cabral, como o Projeto de Lei nº 1816/2008, uma vez que se constitui em instrumento fundamental para a recuperação de condições dignas de remuneração profissional, e promove a devida valorização e motivação da categoria para o desempenho de sua estratégica missão no desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e artístico do Estado do Rio de Janeiro.
Veja assinaturas em

http://www.petitiononline.com/11112008/petition.html
Segundo funcionário técnico-administrativo da UERJ, esse documento foi enviado a ALERJ, como o testo diz, em favor do Plano de Carreira Docente oferecido aos professores da UERJ pelo governo do Estado. Nesse PCD está incluido um aumento, é claro, para os professores. Já os técnicos..., bom esses deverão continuar em greve até Deus sabe quando, pois eles não tem um PCV único, como acontece aqui pra nós da UENF. O governo trabalha bem não!
Hé! nós temos um PCV único e novinho, mas nossa campanha salarial a quantas anda? alguém saberia dizer? Não tenho visto nenhum esforço seja de que lugar for, para conseguirmos um aumento, que tenho certeza é muitíssimo necessário, aja vista minhas contas que não estou conseguindo fechar!
Vamos acordar uenfianos! Já passou da hora de batalharmos esse aumento! Os professores da UERJ já conseguiram o seu! Daqui a pouco, talvez os técnicos de lá também o consigam! E nós? Será que está todo mundo satisfeito com o que ganha, como disse um companheiro nosso indignado? Para mim as coisas não estão boas não! Preciso muito de um aumento, e olha temos que nos movimentar logo, pois essa crise mundial pode recrudecer em nossas paragens, e aí a disculpa será certa e sem contra-argumentação.
Pensem bem uenfianos!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Que Deus nos ajude, pois o atual governo...

Publicado no sítio da Carta Maior dessa semana.


A REORDENAÇÃO PÓS-CRISE

US$ 553,5 bilhões atam o Brasil à ciranda mundial

O Brasil atrelou seu destino à lógica dos mercados financeiros desregulados a partir dos anos 90. A prerrogativa da intervenção pública - sobretudo no setor financeiro - ficou subordinada a regras que protegem grupos de interesses locais e internacionais; os mesmos que ameaçam pôr em movimento uma montanha desordenada de capitais voláteis, cuja força é suficiente para reverter a retomada do desenvolvimento.

Redação - Carta Maior

Moeda é poder. O consenso aparente em torno da regulação dos mercados nesse momento esconde a dimensão política da crise. Existe hegemonia embutida em uma nota de dólar; explorados e exploradores na definição da taxa de juro. Está em jogo a reordenação da hierarquia entre moedas abalada pelo colapso da ordem neoliberal. A prática não ecoa o consenso reformista dos discursos oficiais. Foi assim também em 1929.
Uma Guerra mundial levou para os campos de batalha a arbitragem de impasses que paralisavam as nações, corroíam regimes monetários e minavam a produção e circulação da riqueza. A nova correlação de forças sancionada pelo argumento bélico foi legitimada em Bretton Woods, em 1944, quando a velha liderança britânica cedeu lugar à supremacia dos EUA, dos seus bancos, da sua indústria e da sua moeda em todo o planeta. A disputa em marcha no mundo encontra urgências e impasses equivalentes na vida interna das nações.
O Brasil não é exceção: US$ 553,5 bilhões de dólares atam o país à ciranda mundial. Decisões tomadas desde os anos 90, destinadas a atrair, incentivar e garantir a mobilidade do capital estrangeiro na economia nacional restringiram a autonomia da política econômica e podem enfraquecer o Brasil nas respostas para enfrentar a crise.
A prerrogativa da intervenção pública - sobretudo no mercado financeiro - ficou subordinada a regras que fortalecem e protegem grupos de interesses locais e internacionais; os mesmos que agora ameaçam por em movimento uma montanha desordenada de capitais voláteis, cuja força é suficiente para reverter a retomada do desenvolvimento.
Hoje esses recursos equivalem a US$ 553,5 bilhões. Um poder de pressão quase três vezes (2,7 vezes) superior à margem de autonomia proporcionada pelas reservas cambiais acumuladas desde 2003 (US$ 200 bilhões). Assimetrias dessa ordem ajudam a entender um paradoxo da crise: a exemplo do Brasil, inúmeras nações da periferia do capitalismo clamam por reformas na arquitetura financeira mundial, mas hesitam em aplicá-las internamente.
Para entender como essa dependência se cristalizou e a dificuldade para reverter algo que aprisiona a economia numa espécie de “caos calmo”, Carta Maior ouviu vários economistas entre os quais a professora Daniela Magalhães Prates, da Unicamp. Especialista em economia internacional, Daniela publicou recentemente um artigo oportuno em parceria com Marcos Antonio Macedo Cintra, também da Unicamp: “Keynes e a hierarquia de moedas: possíveis lições para o Brasil” , texto incluído na coletânea “Economia do Desenvolvimento , teoria e políticas keynesianas”, organizada por João Sicsú e Carlos Vidoto.
I) Recursos voláteis equivalem a quase três vezes o total das reservas brasileirasDois pontos reafirmam a pertinência desse debate no momento. O primeiro é a gravidade e a dimensão do que está em jogo. Dada a inexistência de controles de capitais, o montante de dólares que entrou e poderá sair do país a qualquer momento impressiona pelo poder desestabilizador.
“Estamos falando”, explica a economista Daniela Prates, "de US$ 553,5 bilhões que formam o Passivo Externo Líquido (PEL) do país”. Trata-se do saldo entre o estoque dos investimentos externos (financeiros e produtivos) existentes na economia; mais o valor da dívida externa; menos investimentos de brasileiros no exterior e reservas cambiais. Daí a denominação passivo “líquido” – uma medida de dependência mais exata que o conceito de dívida externa já que inclui toda ordem de remessas possíveis, desde juros, royalties, lucros a fugas potenciais do dinheiro de curto prazo. Há uma outra forma de medir esse flanco, segundo a professora Daniela Prates .
O saldo, neste caso, contabiliza o montante bruto de passivos de curto prazo, sem descontar as reservas. Hoje isso daria pouco mais de US$ 531 bilhões: 2,7 vezes o total das reservas. São recursos sujeitos a fugas e resgates abruptos, facilitados pelas decisões tomadas a partir dos anos 90 e agora postas em xeque. “Não existe estabilidade econômica numa situação como essa. Para ter segurança em regime de mobilidade de capitais só mesmo com reservas chinesas (US$ 1,5 trilhão)”, alfineta.
II) Armínio Fraga soldou o país ao cassino financeiro; sucessores mantiveram laços O Brasil, a exemplo da maioria dos países da periferia do capitalismo, atrelou seu destino à lógica dos mercados financeiros desregulados a partir dos anos 90. O governo Collor já havia ensaiado alguns passos nessa direção, mas o ponto central da solda entre o mercado interno e a finança volátil foi consumado pelo então presidente do Banco Central no governo FHC, Armínio Fraga. Ex-funcionário do mega-especulador George Soros, Armínio trouxe para o BC um reconhecido traquejo no jogo pesado das finanças desreguladas. Foi essa experiência e o endosso do governo PSDB/PFL às teses do Estado mínimo que orientaram a decisão política de liberar o entra-e-sai de capitais de curto prazo no país em janeiro de 2000. A Resolução 2.689 autorizou a aquisição de ações e títulos pelo capital estrangeiro, bem como liberou-o para captar, interligar e especular em mercados de derivativos.
Hoje, o ex-presidente do BC beneficia-se dessa medida à frente do Gávea, um “fundo agressivo” aberto a investidores da elite do dinheiro fugaz. Gente selecionada pela carteira e apetite para correr risco altos em troca de retornos sempre acima da média mundial.Os sucessores de Armínio Fraga, é forçoso dizer, ampliaram em vez de cortar os laços com a ciranda global. Restrições à aquisição e remessas de dólares foram eliminadas em março de 2005 pelo então ministro Antonio Palocci. Em julho de 2006, concedeu-se isenção fiscal na aquisição de títulos públicos por fundos estrangeiros.“Boa parte da vulnerabilidade brasileira nesta crise decorre das implicações de medidas que facilitaram a mobilidade de capitais na economia”, confirma a economista da Unicamp.
III) Um jogo que dá direito à fatias crescentes da riqueza sem contribuir para gerá-laInvestidores estrangeiros e nacionais dispõem hoje de um variado cardápio de facilidades e “inovações” que garantem salvo-conduto na porta-giratória de um mercado amplamente integrado ao jogo da finança global. Um fundo como o Gems Investimentos de origem israelense, com sede em Londres, que capta recursos no Brasil e centraliza sua contabilidade no paraíso fiscal de Luxemburgo é um exemplo de como as coisas funcionam. O Gems, como outros, explora uma novidade introduzida no país há dois anos muito apreciada antes crise.
O “produto” de ponta da “indústria” de fundos permite captar recursos em reais; aplicar em ativos estrangeiros no exterior (ações, commodities, cotas de outros fundos, sub-primes etc); não deixa marcas de remessas na contabilidade do aplicador; não exige abertura de conta lá fora, nem incorre em ônus fiscal no estrangeiro. Tudo isso legalmente. Gestores mais criativos seduzem clientes insaciáveis com promessas de metas “alfa". Trata-se de dobrar rendimentos numa sucessão fulminante de apostas globais feitas num curto espaço de tempo e à descoberto (em bom português: apostando o que não se têm).
Esses são alguns indícios de que a regulação em pauta requer algo mais do que apelos sensatos à prudência e à temperança na gestão financeira. O que está em jogo é desmontar uma usina de lucros meteóricos que assegura a seus participantes o direito a fatias cada vez generosas da riqueza real, sem contribuir um centavo para que ela cresça em proporções equivalentes. É uma rota de colisão: de um lado, a voragem estrutural do capital fictício; de outro, o risco de colapso da sociedade que já não consegue mais saciá-lo sem se auto-destruir.
IV) Desregulação internaliza instabilidades e, ao mesmo tempo, engessa o EstadoGraças à livre circulação de capitais fundos hedge – assim como bancos e empresas - podem apostar livremente contra e à favor da moeda brasileira na bolsa local de mercadoria. Idealmente, o equilíbrio de contratos entre comprados e vendidos (respectivamente, apostas na alta e na baixa da moeda norte-americana, por exemplo) criaria um espaço de liquidez para proteger operações indexadas ao câmbio, caso do comércio exterior e empréstimos em moeda estrangeira.
O colapso atual evidenciou que essa finalidade foi desvirtuada em todo o mundo e aqui também. Operações especulativas muito superiores às necessidades de hedge (proteção) seduziram exportadores e bancos que apostaram maciçamente na direção errada ao prever a queda do dólar no mercado brasileiro.
Estima-se que o mico referente a distintas modalidades de contratos de risco e opções “vendidas” em dólar possa alcançar entre US$ 40 bilhões a US$ 50 bilhões. Os casos da Sadia e da Aracruz ilustram o tamanho do prejuízo que poderá esfarelar balanços, a depender da evolução cambial: a primeira teria assumido posições de risco no valor de US$ 7,6 bilhões; a segunda, de US$ 8,5 bilhões.
V) O especulador entra sem trazer capitais, aluga fiança, aposta alto e altera o câmbioUma particularidade das operações com derivativos cambiais na bolsa brasileira é que os contratos são zerados em moeda nacional. Em tese, isso evitaria uma corrida ao mercado físico do dólar; vantagem anulada, todavia, pela mobilidade de capitais que potencializa a instabilidade inerente às apostas em derivativos. “O especulador estrangeiro não precisa internalizar recursos para fazer apostas na bolsa brasileira”, explica a economista Daniela Prates. “Ele pode fixar posições altamente alavancadas ( muito superiores aos recursos próprios) dispondo apenas de uma carta de fiança fornecida por banco local; ou mediante o aluguel de títulos depositados como margem de garantia na bolsa”, esclarece a professora da Unicamp.
Decorrem daí inúmeras distorções que convergem para gerar forte instabilidade na formação da taxa de câmbio, um dos preços decisivos do cálculo econômico. “O governo acumula reservas com base em fluxos físicos de capitais e mercadorias”, esclarece Daniela. “Porém, como dispensam ingresso efetivo de moeda, as operações com derivativos não deixam uma contrapartida equivalente no balanço de pagamento, nem nas reservas.
Cria-se assim uma dissociação perigosa. Mudanças abruptas na direção e nos volumes das apostas, associadas a fugas de investidores, emitem um sinal forte que contamina a definição da taxa de câmbio no mercado físico. Como as reservas são inferiores ao deslocamento potencial em jogo, isso gera incertezas que se propagam por toda a economia”, ensina.
VI) Idéias de Keynes em Bretton Woods ainda enfrentam resistências, 64 anos depoisAs conseqüências e constrangimentos que a mobilidade de capitais impõe às políticas de desenvolvimento foram exaustivamente estudadas por John Maynard Keynes nos anos 40.
Em 1944, como representante inglês em Bretton Woods, ele propôs uma nova arquitetura financeira mundial .A criação de uma moeda global contábil (o bancor) e um banco central dos bancos centrais (clearing union), constituíam mecanismos de coordenação indispensáveis, no seu entender, para harmonizar assimetrias entre economias ricas e pobres e garantir um ciclo estável de prosperidade no pós-Guerra.
Impor uma disciplina espartana à mobilidade dos capitais era uma espécie de lei de bronze dessa arquitetura. As propostas de Keynes, como se sabe, foram rejeitadas pela delegação norte-americana que enxergou aí a tentativa inglesa de restringir a liderança mercantil e financeira conquistada pelos EUA durante a Guerra, que dava ao dólar o papel de moeda de reserva universal.Dizer que os acontecimentos de hoje são uma conseqüência da derrota de Keynes em Bretton Woods é uma parte da verdade.
Na realidade, Keynes conseguiu inserir nos estatutos de fundação do FMI - proposta vitoriosa norte-americana - o direito de as nações acionarem controles de capitais em condições críticas. Embora persista formalmente nos estatutos do Fundo, o tempero keynesiano foi sepultado na prática pelo avanço da desregulação nos anos 90. Algo semelhante se deu no Brasil, na medida em que a lei do capital estrangeiro de 1961 (nº 4.131) nunca foi revogada; mas acabou reduzida a um zumbi jurídico por conta das decisões tomadas nos últimos dez anos. Sessenta e quatro anos depois, os temas e as propostas levantados por Keynes voltam à agenda obrigatória dos chefes de Estado, inclusive do Brasil.
O mundo do crash de 2008 é mais complexo; o jogo de forças inclui potências que redimensionaram a geopolítica dopós-guerra; a China e os blocos econômicos ameaçam a hegemonia norte-americana. Ainda assim será difícil vencer a resistência dos EUA em aceitar uma nova hierarquia monetária que reduza seu poder expresso em dólares.
VII) Um dos custos para atrair e manter capitais voláteis é pagar juros paralisantes A espada de incertezas erguida sobre as políticas econômicas tende a promover uma acomodação baseada em taxas de juros impiedosamente hostis ao desenvolvimento. Em vez de controlar e selecionar investimentos que interessam, recorre-se a uma espécie de taxa- tampão, alta o suficiente para tornar sedentário um capital que por natureza é errático e especulativo. Num momento em que os BCs de todo o mundo reduzem o custo do dinheiro para refrear a espiral recessiva, o Brasil mantém a Selic em 13,75%. E ainda ameaça elevá-la novamente.
VIII) Crise desmente a tese de que livres mercados asseguram liquidez just-in-timeJuros altos radicalizam assimetrias macroeconômicas em torno de objetivos naturalmente díspares mas desejáveis, ironicamente sintetizados na tríade impossível perseguida por todas as escolas econômicas. A saber: simultaneamente sustentar o crescimento, estabilizar o câmbio e controlar a inflação. “Mais que uma defasagem específica entre reservas e passivo externo, a crise põe em xeque a tese de que a liquidez mundial tornaria desnecessário adotar o controle de capitais para estabilizar o crescimento”, explica professora Daniela Prates.
Segundo a ortodoxia dos anos 90, a liquidez inerente à desregulação faria do mercado mundial um provedor just-in-time, harmonizando necessidades distintas entre contas correntes, déficits e superávits comerciais.Sob certas circunstâncias, a panacéia entregou o que prometeu. Mas ao reverter o ciclo de liquidez para uma fuga planetária rumo ao dólar, verificou-se o quanto são frágeis as certezas ideológicas que menosprezam circunstâncias e contradições históricas. No Brasil, a exemplo do que ocorre em muitos países, o caos calmo expresso no passivo externo líquido pode transformar-se em tempestade tropical. “Reverter esse quadro em plena crise, naturalmente, é muito complicado”, admite Daniela Prates.
Ainda que alguns avanços ocorram nas cúpulas internacionais, nenhum país escapará, porém, da necessidade de adaptar a agenda da regulação ao seu idioma e circunstância. Desde já o Brasil precisa decidir em que medida vai manter seu destino amarrado a um trem sem trilhos que justamente por isso mostrou-se capaz de descarrilhar o mundo.

REAJUSTES PARA PARTE DO FUNCIONALISMO

Deu no Dia:
"Reajustes na ordem do dia Alerj começa a desobstruir pauta para votar projetos de aumentos do Judiciário, Legislativo e MP.
A Assembléia Legislativa (Alerj) começou a desobstruir a pauta de votações, para votar na semana que vem reajustes salariais dos servidores do Judiciário, Legislativo e Ministério Público (MP). A perspectiva é que o reajuste do Judiciário seja votado na quarta-feira da semana que vem. As negociações seguem difíceis, porque o governo continua a insistir no índice máximo de 5% — ao contrário de 7,3 % propostos pelo
Tribunal de Justiça (TJ).
Para aceitar os 7,3%, o governo do Rio quer acabar com a retroatividade do reajuste para maio. O problema é que as propostas de aumento dos servidores da Alerj e do MP também retroagem a maio.

A derrubada de alguns vetos do governador fez parte do acordo para desobstrução da pauta da Alerj. A negociação evitou que a oposição exigisse a votação individual de cada veto, o que trancaria a pauta da Casa, dificultando a votação de várias matérias de interesse do governo, como os reajustes salariais, o plano de cargos dos professores da Uerj e a proposta orçamentária (LOA) para 2009.
Fontes ouvidas pelo jornal O DIA garantem que, em troca da derrubada dos vetos, o governo teria aceito o índice de 7,3% de reajuste para os servidores do Judiciário, do MP e da Alerj. O aumento, porém, seria retroativo a maio apenas para o pessoal do Legislativo. "

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Quadrinhos Gratuitos na Rede


Quem gosta de quadrinhos pode baixar gratuitamente bons materiais na rede.


No sítio Acervo HQ coleção "Cidades Ilustradas" a ótima "Cadernos de Viagem" do Jano está disponível. Seu traço sobre o Rio de Janeiro é maravilhoso!




A Editora Nona Arte também disponibiliza vasto material.

Tortura é crime político?

Estou enviando este artigo do Pedro Porfírio, publicado na Tribuna da Imprensa de Hoje, pois acho importante que acompanhemos o desenrolar destes fatos. Tortura só não é crime político aqui. Vamos ver noque dá.
Abraços
Ulisses
Esta coluna é atualizada às segundas e sextas-feiras

Ai de nós se o STF consagrar a impunidade da tortura "A lei anistiou os crimes políticos e conexos. A tortura não é crime político em lugar nenhum do mundo. Tenho certeza de que o Supremo terá oportunidade única de fazer com que a história brasileira seja contada de forma não envergonhada, com a punição dos torturadores" (Cezar Britto, presidente da OAB, ao protocolar ação no STF).

O estranho parecer da Advocacia Geral da União e o pronunciamento "compensatório" do presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, nos recolocaram em mais um pântano jurídico, típico de um mundo legal onde a incompetência, a pusilanimidade e a má fé se aliam em prejuízo dos direitos elementares dos cidadãos.

Dentro de alguns dias, o STF deverá se pronunciar sobre o questionamento da OAB em relação ao suposto benefício da Lei de Anistia aos torturadores. Autores da ação, os advogados Fábio Konder Comparato e Maurício Gentil Monteiro assinalaram: "É irrefutável que não podia haver e não houve conexão entre os crimes políticos, cometidos pelos opositores do regime militar, e os crimes comuns contra eles praticados pelos agentes da repressão e seus mandantes no governo".
Com a iniciativa, a entidade contesta a mal-inspirada defesa que a Advocacia Geral da União fez dos coronéis reformados Carlos Alberto Brilhante Ustra e Audir Santos Maciel, acusados de pelo menos 64 mortes sob tortura em instalações militares.

Nessa peça que compromete todo o corpo jurídico da AGU, a advogada Lucila Garbelini e o procurador-regional da União em São Paulo, Gustavo Henrique Pinheiro Amorim, afirmam que a Lei da Anistia de 1979 protege os torturadores: "A lei, anterior à Constituição de 1988, concedeu anistia a todos quantos, no período entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos (...). Assim, a vedação da concessão da anistia a crimes pela prática de tortura não poderá jamais retroagir".

Ponto de partida

A ação do Ministério Público contra Ustra e Maciel é a primeira a contestar a validade da Lei da Anistia para acusados de tortura. Nela, os procuradores federais Marlon Weichert e Eugênia Fávero pedem que Ustra e Maciel sejam responsabilizados civilmente por mortes no DOI-CODI, principal centro de repressão política em São Paulo entre 1970 e 1976. No período, segundo registros oficiais, 6.897 pessoas passaram por lá, número que pode ser bem maior, considerando suas práticas de braço clandestino da repressão.

Nada insulta tanto as Forças Armadas como essa muralha erguida por alguns recalcitrantes para assegurar a impunidade aos que usaram e abusaram do crime de tortura em suas instalações, durante a ditadura que se impôs pelas armas com a deposição de um presidente constitucional. Quando a defesa da "anistia" desses crimes é formulada por contraposição comparativa com os atos contestatórios pelo presidente da mais alta corte do Poder Judiciário, aí é lícito supor que a ditadura ainda está no sangue dos "gendarmes" civis.

Mais explícita é a posição do ministro da Defesa do Governo Lula, Nelson Jobim, outro que passou pelo STF por nomeação de FHC. - O que vai ser decidido pelo Supremo não é se alguém é a favor ou contra torturados ou torturadores. A questão é saber se o GRANDE ACORDO POLÍTICO da transição na década de 70, que deu origem à anistia, deve ser revisto interpretativamente ou não.

Por ironia, foi o sacrifício de muitos brasileiros torturados que contribuiu para livrar a magistratura do garrote que ceifou admiráveis juízes, como Evandro Lins e Silva, Victor Nunes Leal, Hermes Lima, José de Aguiar Dias e Osni Duarte Pereira, entre tantos próceres de uma Justiça que vem se desfigurando a olhos vistos.

Nada é mais desconfortável do que ver advogados bem sucedidos recorrerem a sofismas para contrapor-se ao clamor de uma história que não pode apagar crimes praticados por agentes de segurança, cujos excessos levaram dezenas de brasileiros à morte.

Estamos falando de violências praticadas no interior de instalações policiais e militares contra pessoas já aprisionadas, imobilizadas e sem a menor chance de escapar das sevícias e das matanças, como aconteceu com o ex-deputado Rubem Paiva, cuja morte é um dos mais cruéis corpos de delito daquele período trágico.

Crimes sem paralelo

Não há semelhança com nenhuma outra situação. Os que praticaram esses crimes faltaram com a própria ética castrense e não o fizeram no escuro da dúvida. Antes, como eu mesmo posso testemunhar, pareciam predispostos a uma sádica extrapolação de suas funções, com o que sobrepunham seus instintos perversos à prática investigativa.

Mesmo as execuções em operações de buscas tiveram o tempero do ódio e da irracionalidade. Os repressores já saíam em campo com a intenção de ELIMINAR os contestadores, alguns mortos depois de imobilizados, como aconteceu com Carlos Lamarca e no Araguaia.

Vale ainda lembrar que os agentes matadores não se limitavam a levar prisioneiros à morte. Como os bandidos que hoje carbonizam os desafetos, davam fim aos corpos de suas vítimas, ocultando cadáveres e negando aos seus entes queridos até o último olhar. Graças a esse clima de impunidade, muitos familiares ainda não puderam dar uma sepultura digna a seus mortos.

De todos os países deste hemisfério em que centenas de prisioneiros foram barbaramente torturados, muitos até o último suspiro, o Brasil é o único que insiste em negar o julgamento dessa súcia de sádicos celerados. Na Argentina, até os chefões das juntas militares estão purgando por seus crimes. No Chile, o general Augusto José Ramón Pinochet Ugarte pagou caro como assassino e gatuno, apesar do "ACORDO" que havia garantido a ele permanecer por algum tempo à frente das Forças Armadas e, depois, no cargo de senador vitalício.

Querer passar uma borracha em tamanhas monstruosidades é dar foros de legalidade aos excessos letais de agentes públicos. Aí não importa a forma como a ditadura se desfez. A bem da verdade, os militares voltaram às suas funções constitucionais quando os regimes de exceção já não serviam aos interesses internacionais, financiadores do golpe de 64, encantados com a possibilidade de manterem o domínio com desgaste menor, através de civis mais hábeis, de colarinho ou de macacão.

A tortura praticada por alguns celerados não se enquadra em nenhum viés de cunho político, não cabendo nenhum benefício previsto na legislação de anistia. Se os torturadores (e assassinos) permaneceram impunes até hoje foi por pura covardia dos guardiões das leis e pela inércia de uma sociedade que ainda não se encontrou com o verdadeiro estado de direito.
Agora, no entanto, parece ter soado a hora da verdade.

Lógica Rosa

Rosinha em entrevista a um canal de televisão ontem à noite, disse que para realizar concurso público era preciso que se aumente a arrecadação municipal.
E para manter os terceirizados não precisa de receita?

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Sachs contra velhos paradigmas e falsos dilemas

Matéria publicada na revista eletrônica Com Ciência da SBPC.

Sachs contra velhos paradigmas e falsos dilemas
Por Flavia Natércia
03/11/2008

Na Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, organizada pelo Ministério das Relações Exteriores, a ser realizada em São Paulo entre 17 e 21 de novembro, o economista e sociólogo Ignacy Sachs espera ver superado um falso dilema. Entre a produção de biocombustíveis e a produção de alimentos, ele fica com os dois. Sachs adiantou alguns pontos dessa sua próxima conferência no último dia 22 de outubro, quando esteve na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no evento “A grande transição: rumo às biocivilizações do futuro”, que ocorreu no auditório do Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (Nepam). Segundo ele, não é possível acreditar em previsões catastrofistas quanto ao clima do planeta, mas existe a necessidade de aumentar a eficiência no uso de recursos na transição de uma economia dependente de combustíveis fósseis para as “biocivilizações”.
Ignacy SachsFonte: Wikipedia

Essas civilizações do futuro serão baseadas na energia solar, nos biocombustíveis e no uso mais efetivo da biomassa proporcionado pelo conhecimento acumulado e pelas novas tecnologias. Sachs conclamou os ouvintes presentes a inventar novos paradigmas, ponderando que de nada valerá a eficiência energética sem a redução das desigualdades sociais e sem democracia. “Estamos no limiar da Revolução Azul – disse ele. Ainda estamos na caça ao peixe, e pouco na piscicultura.”

Para Sachs, que é vinculado ao Centro de pesquisa sobre o Brasil contemporâneo, junto a famosa Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, o país tem condições de assumir uma posição de liderança na “grande transição rumo às biocivilizações do futuro”. “O Brasil não pode se omitir, tem de ser pro ativo na construção de alternativas”, disse. Afinal, tem biodiversidade, água abundante, sol e cinco “pês” – praia, piscicultura, pesca, portos e, por enquanto, petróleo – que lhe conferem “vantagens”. Mas essas vantagens naturais precisam ser potencializadas pela pesquisa e integradas em sistemas sociais que visem à mitigação das mudanças climáticas e à superação do fosso de desigualdade. Para ele, as escolas de ensino superior, por exemplo, poderiam ser mais bem aproveitadas no sentido de perseguir e incorporar novos modelos.

O sociólogo ainda argumentou a necessidade de refazer os cálculos do artigo publicado na revista BioScience por Peter Vitousek, Paul Erlich, Anne Ehrlich e Pamela Matson, em 1986, sobre a apropriação humana da produção primária líquida, estimada na época em 30%. A produção primária líquida é a quantidade de energia que algas e plantas fixam biologicamente, descontada a energia que gastam na própria respiração. Para Sachs, apesar da publicidade que essa estimativa teve, ainda falta compreender, de fato, “quanto consumimos, quanto desperdiçamos, quanto destruímos involuntariamente” para determinar até onde podemos ir sem perigo.

UERJ CONTINUA EM GREVE

Do informe Sintuperj:"Realizada nesta terça-feira (04) no auditório 31, às 14h, a assembléia dos servidores técnico-administrativos deliberou pela manutenção da greve, ressaltando a importância da intensificação da mobilização de greve e da necessidade de pressionar o Governo e o Reitor no sentido do atendimento às justas e urgentes reivindicações dos trabalhadores."


E aqui na UENF? Qual a nossa perspectiva para aumento em 2009?

Último dia para inscrição na pós-graduação

Hoje, dia 10, é o último dia para inscrição na seleção de pós-graduação da UENF.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

MEMÓRIA VIVA


Da Folha de São Paulo: foi criada uma página na grande rede para disponibilizar revistas antigas: "O Cruzeiro", "Careta" e "O Malho" .


Vale dar uma olhada:


ISSO SIM ERA JUSTIÇA!


JUIZ DO TRABALHO PROÍBE RECONTRATAÇÃO

Do Blog do Moraes: “Juiz do Trabalho proíbe recontratação dos 40% dos terceirizados e determina a demissão dos outros 60% dentro de 30 dias e não mais no final do ano”.
A atual gestão municipal sabia que isto iria acontecer. Ficou iludindo os contratados com falsas esperanças.
Qual planejamento foi feito para realização de concursos? Provavelmente, nenhum. A maioria dos setores da prefeitura funciona com contratados. Fico imaginado o que vai acontecer com os postos de saúde e hospitais.
Alguém tem que ser preso por deixar chegar à situação no ponto que chegou.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

PROGRAMA PSF CONTINUARÁ COM CONTRATADOS

Deu no O Diário: "o Programa Saúde da Família (PSF), que pode vir a ser reativado emergencialmente, até que seja realizado concurso público."

Ué!!?? O grupo da prefeita não criticava tanto a contratação de funcionários pelo Alexandre "O Pequeno"!?? Mudaram de idéia?
Esse papo de "até que seja realizado concurso público" nós já estamos ouvindo a dez anos!



SOBRE O SISTEMA DE COTAS


Essa veio do Kibe Loko:

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

AS VIÚVAS DE ARNALDO

Você sabia que há pessoas em Campos correndo listas para a anulação da eleição?
Já tinha ouvido falar nesta história, mas quando li no Diário vi que a coisa tomou proporções maiores.
Pode-se não gostar da prefeita eleita, mas tentar melar a eleição para bagunçar de vez a administração pública e perpetuar os “esquemas” é demais!!
Vão trabalhar vagabundos! Vaõ fazer concursos!

Obama, o novo Messias?

Obama foi eleito para presidente da maior economia do mundo. O que isso significa para nós? Teremos algum benefício disso? São questões que foram colocadas no inconsciente de todo o planeta nesses dias que se sucederam a eleição marcada por forte presença de jovens e de pessoas descrentes no sistema que os está levando ao desespero.

A população estadonidense foi em massa as urnas e elegeu Obama com mais de 60% do colegiado eleitoral, sim colegiado pois na maior democracia do mundo os dirigentes são eleitos indiretamente numa eleição bastante tumultuada e desorganizada.

Ao mundo a imprensa vinculou o atual presidente, Obama, a pessoa que iria resolver os problemas de todos, de modo sutil é claro, apareceu Obama, no Oriente Médio, na África e em vários outros lugares, uma mensagem subliminar estava acontecendo aí, esse é o cara que irá resolver os problemas. Também acho que o democrata Obama tem muito mais condição de fazer as inserções do país dele com o resto do planeta de forma mais amigável, mais pró ativa, mas daí a achar que ele irá consertar o planeta.

Uma certeza se tem, ele irá governar para os Estados Unidos da América, e aqui quem governa é o Lula até 2010, e ele está certo em pensar exatamente assim, nós temos que pensar em nós aqui na América do Sul, trabalharmos duro para que alcancemos nossas metas, a crise é deles mesmo. Claro que ela respingará em nós, afinal de contas trata-se das maiores economias do mundo, Estados Unidos e Europa, e nós estamos inseridos nesse mundo pela porta da frente, agora mesmo temos o 17° banco do mundo, isso é um exemplo de nossa inserção forte na economia mundial. Não vamos cair nessa de que os Estados Unidos da América irá nos favorecer, quem nos favorece somos nós mesmos. Esse é só um alerta para os mais desavisados.

MAIS VEREADORES?!?

Assustei-me quando li que um advogado de Campos entrou com requerimento no IBGE para saber a real população de Campos, com vistas a pleitear que o município tenha mais um vereador! MAIS UM VEREADOR!!!!!
Tem cabimento isso!!!!????
Será mais um salário, mais gabinete, mais um incontável número de assessores (alguém saberia dizer quantos são atualmente?), mais um para “negociar a governabilidade” com a prefeita, mais...mais...mais...
Penso que o voto de vereadores e deputados deveria ser distrital, cada um representante de uma região. Dez vereadores para Campos estariam de muito bom tamanho.
Poucos vereadores e uma determinada região representada. Isto traria economia aos cofres públicos e facilitaria o controle dos vereadores pelos seus eleitores.
Olha pessoal, se a sociedade não gritar, não reagir, eles vão levar até nossas calças!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

ROUPA VELHA

Com esse pessoal que foi anunciado como “equipe de transição” está difícil esperar grandes transformações na gestão de nosso município.
Quais os atributos éticos e de competência que estas pessoas possuem?
Quando um professor de fora da universidade aqui chega para realizar alguma tarefa ou participar de bancas examinadoras, apresenta seu Currículo Lattes, ou seja, sua produção, sua qualificação. As informações podem ser acessadas por qualquer um.
E quando um cidadão é indicado para exercer um cargo público? O que ele precisa mostrar a população? Quais são suas qualidades e sua capacidade gestora? Como vamos aferir isso? Seria pelo seu “QI” (quem indicou)? Ou pela amizade/fidelidade ao Rei (ou Rainha)?
Sei não...isso está me cheirando a mais do mesmo!

Vagas para professores na UENF

São 23 vagas para professor, distribuídas em várias áreas. As inscrições podem ser feitas até o dia 07 de janeiro de 2009. Informações adicionais aqui.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008


Passeio Motociclístico.
Por Luciano Vianna Muniz


Nesse fim de semana, mais precisamente no domingo, saímos em nossas motos. Aqui cabe uma explicação de quem somos nós: somos um grupo de motociclistas aqui da UENF, o Rodrigo com sua Honda 250cc, o Álvaro com sua Yamaha 250cc, o Leandro também com uma Yamaha 250cc e eu com minha Amazonas 250cc. É um grupo organizado que responde pelo nome “Cachorrões do Asfalto”, temos camiseta com logo e tudo.

É uma experiência muito legal, nós nos reunimos e saímos quase sem destino. Nesse fim de semana resolvemos ir até Santa Maria Madalena, a ida seria por Conceição de Macabú, e a volta por São Fidélis, uma volta completa. Saindo de Campos pegamos a BR 101, sentido Rio, desviamos na primeira entrada para Conceição de Macabú, passamos por Triunfo e subimos a serra. Cabe um pouco de informação, já que a idéia é essa mesmo saber das coisas além é claro de nos divertirmos pilotando.

Trata-se de uma formação bem antiga, essa serra que chamamos de Órgãos, ela foi formada num evento que se chama dobramento, que acontece quando uma placa tectônica, no caso a placa sul-americana, se encontra com outra placa, a placa africana, nesse encontro acontece esse dobramento onde surgiu a serro dos Órgãos. Isso faz tempo moçada, no período geológico chamado arqueano.

A estrada é toda asfaltada, muito boa por sinal, chegamos a Santa Maria Madalena, cerca de 150 km subindo, uma cidade aprazível, pequena mas organizada, clima excelente segundo dizem um dos melhores do Brasil. A paisagem é algo de tirar o fôlego, muito bonito mesmo, pra quem gosta de serra, tiramos algumas fotos e disponibilizo para vocês. A descida, que foi feita a montante não deixa nada a desejar, também é belíssima, belas paisagens e pequenos lugarejos, onde se pode matar a sede com bom papo, os locais são hospitaleiros.

Para não passar em branco aconteceu um probleminha com a minha moto, é ela está com problema de carburação que ainda não consegui resolver, e a moto é nova, zero, o fato é que ela veio de antes de Ponto de Pergunta até minha casa empurrada, 115 km rebocada, aja pé e destreza minha e do Rodrigo, aqui fica um sincero agradecimento ao Rodrigo e ao resto da turma por não ter me deixado lá, teria sido horrível, imagina sozinho no meio do nada. É por isso que se faz grupos para andar de moto, sempre teremos apoio, e isso é fundamental.

Vagas para Mestrado e Doutorado

As inscrições para o processo de seleção de mestrado e doutorado 2009 da UENF irão até próximo dia 10 de novembro.
Os cursos são gratuitos e para os primeiros colocados de cada Programa há possibilidade de bolsa de estudo. Você pode visitar as páginas dos Programas para melhor conhecer o curso desejado.
Veja o edital completo com as vagas.

Semana acadêmica da Uenf

Nesta segunda, dia 03/11, inicia-se a semana acadêmica da Uenf: mimi-cursos e palestras específicas para cada curso de graduação, com organização dos estudantes. Confira as opções na página da Uenf.