segunda-feira, 13 de setembro de 2010

DIA NACIONAL DA CACHAÇA

Hoje, 13 de setembro, é o dia da bebida genuinamente nacional: a cachaça! Essa data foi criada pelo Instituto Nacional da Cachaça - IBRAC. Um pouco sobre a histórica data (IBRAC, 2010):
 A data escolhida para o Dia Nacional da Cachaça tem motivo histórico, pois em 13 de setembro de 1661 a coroa portuguesa liberou a produção e comercialização da cachaça no Brasil após a pressão e rebelião dos produtores.
A história remonta ao ano de 1630, quando os portugueses notaram que o mercado da cachaça crescia e o produto tomava o lugar da bagaceira, produzida por eles a partir do bagaço da uva.
Em 1635, o rei de Portugal proibiu a produção e comercialização da cachaça com o objetivo de incentivar o consumo da bagaceira. A pouca fiscalização permitiu a continuidade do comércio da cachaça que, na clandestinidade, virou “moeda de troca”, chegando às colônias da África, para compra de escravos e produtos diversos, sendo que até para os quilombolas a cachaça representava dinheiro na compra de alimentos e produtos.
Em 1659, um novo decreto real proibiu o comércio da cachaça, com os portugueses apertando o cerco aos produtores com ameaças de deportação, apreensão do produto e destruição dos alambiques.
Em 1660, os produtores fluminenses lideraram uma rebelião e tomaram o governo da cidade. Era a Revolta da Cachaça, movimento que abriu caminho para a legalização da cachaça, que ocorreu em 13 de Setembro de 1661 por Ordem Régia.

4 comentários:

Anônimo disse...

Alcoolismo: um dos grandes males da humanidade que só trouxe e só traz prejuízos ao alcoólatra e à família.
A cachaça, bebida criada pelos escravos, uma adaptação da bagaceira portuguesa feita de uva, viciou, no passado, muitos pobres escravos, seus filhos e netos.
Popular nas favelas cariocas onde pululam a miséria e a fome, é a precursora de muitos incidentes desagradáveis (brigas entre vizinhos, assassinatos, violência contra a mullher). Muito popular tb no interior do Brasil, tornou-se, ao longo dos séculos, uma "válvula de escape" para peões das fazendas em suas lidas diárias.
Atualmente ganha força (infelizmente) entre a juventude, notadamente das classes média e alta e seu consumo, juntamente com bebidas fermentadas, tem trazido inúmeros prejuízos à sociedade, principalmente no que diz respeito aos acidentes de trânsito e na violência doméstica.
Trata-se de uma bebida forte, com alto teor alcoólico e que, em pequenas doses é o suficiente para embebedar uma pessoa adulta.
Seu consumo rotineiro provoca inflamação no esôfago e estômago o que pode levar a sangramentos além de enjôo, vômitos e perda de peso. Esses problemas costumam ser reversíveis, mas as varizes decorrentes de cirrose hepática além de irreversíveis, são potencialmente fatais devido ao sangramento de grande volume que pode acarretar. Pancreatites agudas e crônicas são comuns nos alcoólatras constituindo-se uma emergência à parte. A cirrose hepática é um dos problemas mais falados dos alcoólatras; é um problema irreversível e incompatível com a vida, levando o alcoólatra lentamente à morte. Alcoólatras estão 10 vezes mais sujeitos a qualquer forma de câncer que a população em geral. Doses elevadas por muito tempo provocam lesões no coração provocando arritmias e outros problemas como trombos e derrames conseqüentes. É relativamente comum a ocorrência de um acidente vascular cerebral após a ingestão de grande quantidade de bebida.
O metabolismo do álcool afeta o balanço dos hormônios reprodutivos no homem e na mulher. No homem o álcool contribui para lesões testiculares o que prejudica a produção de testosterona e a síntese de esperma. Já com cinco dias de uso contínuo de 220 gramas de álcool os efeitos acima mencionados começam a se manifestar e continua a se aprofundar com a permanência do álcool. Essa deficiência contribui para a feminilização dos homens, com o surgimento, por exemplo, de ginecomastia (presença de mamas no homem).
Sendo assim, e deixando o "romantismo" de lado a a condição de bebida genuinamente nacional, a cachaça nada tem a contribuir como a saúde física e mental das pessoas.
NÃO BEBA !
O ALCOOLISMO É UM VÍCIO DIFÍCIL DE SER TRATADO.

Uenfezado disse...

Ok!OK!
A polêmica é velha, mas... está dado o recado!

Porém...não resisto:
Por esse pensamento, terei que parar de comer chocolate, porque chocolate (em excesso)estaria viciando uma parcela da humanidade que está engordado e até tendo diabetes!!??

Afinal, o problema é o álcool ou consumidor? O "vício" está na bebida ou na pessoa?

Todas as pessoas são iguais? E tem as mesmas "fraquezas"?

Anônimo disse...

Cabral vai querer uma!
Cuidado para ele não taxar em 22%!

Uenfezado disse...

Esse já está "embriagado" com o poder!