sexta-feira, 26 de março de 2010

Diante da embromação, Reitor pede serenidade

Nota do Reitor sobre a não divulgação do aumento para UENF:

À Comunidade Universitária,

Julgo-me no dever de dirigir-me à comunidade universitária neste momento delicado. Como é de conhecimento de todos e todas, o governador do Estado se comprometeu, em audiência com o reitor realizada em 09/02/2010, a anunciar até o final de março o percentual de reajuste para nosso corpo de servidores. Convencido da justeza do pleito da Uenf - aprovado pelo Conselho Universitário e defendido pelo reitor -, o governador informou que precisaria de informações sobre a evolução da arrecadação do Estado para definir o percentual do reajuste.

Também é de conhecimento geral que, depois daquela audiência, uma grande incerteza passou a pesar sobre o futuro imediato e remoto da arrecadação estadual em vista da discussão sobre a partilha das receitas do petróleo. Em tal cenário, não é possível ignorar a conjuntura e esperar que o governo se atenha ao prazo inicialmente estabelecido. Independentemente disto, o reitor continua levando às instâncias devidas as necessidades imperiosas da Uenf e negociando soluções.

Ainda hoje, 25/03/10, num entendimento com o governador Sérgio Cabral e o secretário de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Barbosa Guerra Martins, o governador se dirigiu ao reitor dando sua ‘garantia de que, superada esta situação, faremos justiça com os funcionários e professores da Uenf’.

Conclamamos, pois, a comunidade universitária a manter a serenidade e a vigilância em torno da solução da questão salarial da Uenf.

Almy Junior Cordeiro de Carvalho
Reitor da Uenf

16 comentários:

Sérgio Xavier Manhães disse...

Para mim, o episódio não
comove, pois este governo teve 4 anos para dar reajuste e agora vem com a desculpa da possivel queda da receita. Pergunto, companheiros(as): se por acaso o seu salário for reduzido - por qualquer que seja o motivo - voce "corta" no leite dos filhos ou na roupa de grife? Há muito tempo eu estou
usando calça de veludo com o "calcanhar" de fora. E voce?

Anônimo disse...

Pago meus impostos em dia, meu carro está emplacado aqui no estado do Rio e pago um dos IPVAs mais caros do Brasil. Não me interessa se a perda dos royalties vai acarretar isso ou aquilo outro. Cabe ao governo do estado promover o desenvolvimento do mesmo, gerando riquezas, incentivando a instalação de indústrias aqui, beneficiando a atividade agropecuária, enfim, criando mecanismos que gerem desenvolvimento e riqueza. Virem-se vocês governantes que assumiram a direção do estado. Aqui estamos fazendo a nossa parte, ou seja, estamos contribuindo para o crescimento da região com ações voltadas para o ensino, a pesquisa e extensão.

Anônimo disse...

Politicamento ele se fú...

Anônimo disse...

A pesquisa do Vox Populi não mostra o governador fraco. Quando a campanha começar e ele começar a usar o "poder" de convencimento, acho que ninguem vai segurar. Estamos ferrado e sem força. Na Uerj ninguem fala em greve enos vamos ficar sozinhos.

Anônimo disse...

Segundo o jornal O DIA e de acordo com a Receita o Imposto de Renda per capita no Rio de Janeiro é de R$ 524,32, enquanto em São Paulo fica em R$ 432,63. O total tributado por cidadão no Rio de Janeiro é R$ 5240,00 e em São Paulo de R$ 4.872,66.

Como no Rio tem mais empresas públicas o desconto é na fonte, o que acaba fazendo eles serem mais cobrados que os do setor privado.

É claro que não acho isso motivo de orgulho, quem dera os cariocas fossem menos tributados e pudessem gastar mais. Afinal, todos sabem, governo no Brasil no lugar de gastar menos cobra da gente por seus gastos excessivos.

Anônimo disse...

CABRAL, O VERDADEIRO GASTÃO.
Deu na Folha ON LINE:

Rosinha gastou em 4 anos R$2,750 mihões com viagens ao exterior, enquanto Cabral dispendeu em apenas um ano quase a mesma coisa, ou seja, R$2,300 milhões. No total Cabral gastou R$4,540 milhões em apenas 3 anos. Ou seja, 65% a mais do que Rosinha gastou em 4 anos.

Anônimo disse...

Cabral e os gastos com propaganda:

Na Segurança Pública, dos gastos previstos em "Formação de Recursos Humanos", em seis meses só foram gastos 5,8% do previsto para o ano todo! Na função "Informação e Inteligência", algo de vital importância no trabalho da polícia, acredito eu, só foram gastos 0,31%! Menos de 1% do planejado para 12 meses!

Na saúde não poderia ser diferente. Em "Atenção Básica", foram empregados R$ 2,2 milhões dos R$ 44,1 milhões previstos, ou seja, 5,07%. Sendo que no planejamento, o orçamento desse item já havia sido cortado em R$ 18 milhões. Em toda área de saneamento, o gasto até então foi de 1,2% do previsto para o ano.


os gastos com Publicidade do Governo do Estado do Rio já atingem 60% do planejado! R$ 39,6 milhões já foram gastos, dos R$ 66,9 milhões previstos! É um absurdo! O governador Sérgio Cabral prefere gastar com propaganda do que com saúde para a população, com inteligência pra polícia, ou com saneamento para o povo!

Fonte: http://blogdobastos.blogspot.com/2009/07/governo-de-sergio-cabral-gasta-mais-com.html

Anônimo disse...

Cabral gasta mesmo...

O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), ampliou em R$ 25 milhões a verba para propaganda, aumentando em 37,3% o montante de recursos autorizados para o setor. A Secretaria de Agricultura foi a que mais perdeu recursos (R$ 6,8 milhões). A publicação de decreto no Diário Oficial, no entanto, não explica a origem de R$ 16 milhões remanejados para a propaganda. Segundo o texto publicado, o limite para gastos em "serviço de comunicação e divulgação" da Subsecretaria de Comunicação Social foi ampliado de R$ 66,9 milhões para R$ 91,7 milhões, o maior já registrado na gestão Cabral. Até ontem, o governo havia gasto com publicidade R$ 61,9 milhões. Caso mantenha essa tendência até o final do ano, desembolsará no setor mais de R$ 80 milhões, padrão que se mantém desde o início do governo. Ao assumir seu mandato, para se contrapor à ex-governadora Rosinha Matheus (PMDB), Cabral havia dito que só gastaria dinheiro com publicidade de prestação de serviço. Pelo visto mudou de idéia. As informações são da Folha de S. Paulo.

Anônimo disse...

Cabral mente quando diz que não tem
dinheiro para reajustar salários Estudo do Dieese comprova que governo do estado nunca gastou tão pouco com salários de servidores.

Um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), encomendado pelo Sepe, comprova que
o governador Sérgio Cabral e seus
secretários da área econômica mentem ao dizer que o Estado não tem dinheiro para incorporar o Nova
Escola e reajustar os salários dos
servidores estaduais. O documento,
que faz uma análise dos gastos
do governo estadual com base na
MENTIRA Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a possibilidade de concessão de reajuste para a educação estadual mostra que o Executivo comprometeu somente 23,91% das suas receitas no tocante a gastos com o quadro de pessoal (incluído o pessoal da educação). Isto, quando a LRF admite o comprometimento de até 49%com pagamento de servidores, o que permitiria de imediato que o governador concedesse um reajuste de 94,72%, no limite prudencial da
LRF (95% do limite máximo) ou de
104,97% de reajuste no limite máximo de gastos permitidos pela lei, que é de 49% do total das receitas. Ou seja, dinheiro existe. O que não existe é vontade deste governo de cumprir suas promessas de campanha de valorização dos profissionais
de educação.

Leia mais em http://www.seperj.org.br/site/RE/2009/BE19052009_2.pdf

Uenfezado disse...

Todas as postagens acima são bastante oportunas para mostrar o carater do governo estadual. Dinheiro, claro, que nunca faltou!
Estamos vendo como é "bem empregado"!!

Anônimo disse...

Rio de Janeiro tem o imposto mais caro para compra de remédios.

A elevada carga tributária que incide sobre os medicamentos no Brasil pesa no bolso, principalmente, por parte dos idosos. Um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) aponta que os medicamentos consumidos no Brasil têm em média uma carga tributária de 35,7%.

Desse total, o ICMS é o que mais pesa, com alíquota média de 17,5%. A pesquisa mostra ainda que a maior alíquota é a cobrada no Rio, que chega a 19%. Em São Paulo, a taxa é de 18% e boa parte dos estados cobra 17%. Nos EUA, México, Inglaterra e Japão o imposto é zero. Em Portugal é de 4,7%; na França, 2,1%; na Itália, 3,9% e na Espanha, 3,8%.

O governo do Paraná reduziu para 12% o ICMS de 96 mil produtos de consumo, incluindo medicamentos, que eram taxados a 18%. Em compensação, para manter a arrecadação, foi aumentado o tributo para cigarros, bebidas e gasolina.

O secretário de Fazenda do Rio, Joaquim Levy, argumenta ainda que remédios para tratamentos mais complexos são isentos e que existem farmácias populares para atender à população carente.

Para discutir a tributação em cima dos medicamentos, entre os dias 19 a 21 de agosto, o Riocentro, no Rio de Janeiro, sediará um congresso que terá a presença das indústrias, de distribuidores e varejistas.


Fonte: http://www.sidneyrezende.com/noticia/51937+rio+de+janeiro+tem+o+imposto+mais+caro+para+compra+de+remedios

Anônimo disse...

O ABSURDO DO IPVA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

O preço do IPVA, 4% do valor do seu carro, é um dos mais caros do Brasil, para efeito de comparação o de Santa Catarina é metade do valor.



E pergunto aos cariocas, melhor, a todos fluminenses, há retorno do imposto pago? Foram arrecadados R$ 1,507 bilhões ano passado só com o imposto no Rio de Janeiro e só que vimos no estado é aumento na publicidade e no número de Blitz para pegar quem está com o IPVA atrasado (não digo aqui as da Lei Seca).




Pago o IPVA em dia (ou quase, sou ruim com datas e sempre atraso tudo) e claro que acho que tem de ser cobrado e fiscalizado mas o absurdo do valor é demais e o retorno de serviços do estado é baixo. Se o não fosse não precisaríamos pagar, por um serviço decente, seguro de saúde, de carro, segurança privada, colégio ou faculdade particulares e por aí vai…

Fonte: http://diariodorio.com/o-absurdo-do-ipva-no-rio-de-janeiro/

Anônimo disse...

ESTADO DO RIO É O TERCEIRO EM ARRECADAÇÃO DE IPTU.

com R$ 193 per capita.

Acesse: http://www.jt.com.br/editorias/2009/11/02/ger-1.94.4.20091102.1.1.xml

Anônimo disse...

Governo do Rio aumenta até dez vezes o imposto de mais de 220 produtos.

Ferramentas, eletrodomésticos, eletrônicos, celulares, colchões, brinquedos e artigos de papelaria podem ficar mais caros no Rio de Janeiro. O imposto estadual sobre mais de 220 tipos de produtos desses setores ficou até 10 vezes mais alto para pequenos e microempresários, graças a uma manobra do governo do estado. Para não quebrarem, os comerciantes acabam tendo que repassar parte dos tributos para o preço final das mercadorias. A oneração também ameaça a geração de empregos, já que os pequenos negócios correspondem a 99% das empresas do país e, em 2009, foram responsáveis pela criação de 1,023 milhão de novos postos de trabalho, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Mudanças nas regras de recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), anunciadas para alguns setores em setembro de 2009 e para outros no dia 12 de janeiro deste ano, atingiram principalmente aqueles que precisam importar produtos de outros estados. Na prática, os empresários agora têm que pagar o imposto antes mesmo que a mercadoria entre no Rio de Janeiro, considerando uma margem de lucro estipulada pelo governo. E o tributo, que antes era de 1,25% a 3,95% – no Simples Nacional – passou para 19%.

Retrocesso

– Isso é uma grande mobilização para esvaziar o Simples Nacional, que foi um dos grandes adventos da economia. É um retrocesso. Uma sabotagem aos pequenos e microempresários – desabafa Fabiano Gonçalves, presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Niterói.

Dono de uma loja de ferramentas no Centro de Niterói, Fabiano diz que tem registrado prejuízo mensal de 10% desde a mudança na tributação. “Quem ganha são as grandes empresas. O pequeno não tem como absorver esse imposto. E se elevar o preço do produto, torna-se menos competitivo e pode até quebrar”, ressalta.

A mudança aconteceu porque os setores foram incluídos no sistema de substituição tributária, que consiste na retenção do imposto direto na fonte de fornecimento, seja o fabricante ou distribuidor, que comercializa produtos previstos numa lista elaborada pela Secretaria estadual de Fazenda. Quando a mercadoria vem de outro estado, no entanto, o imposto deve ser recolhido na primeira barreira de entrada.

Criado há quase duas décadas, o sistema de substituição tinha 200 tipos de produtos listados até agosto do ano passado. Em cerca de cinco meses, o número mais que dobrou. Hoje, mais de 420 produtos são tributados dessa forma, atingindo pelo menos 25 setores, e o governo diz que não há limite para a inclusão de mercadorias no sistema.

Para o presidente da Academia Tributária das Américas, Cristiano Carvalho, o problema não é tanto a inclusão, mas a própria existência da substituição. “Ao se permitir a sua instituição e aplicação, era questão de tempo para que se começasse a utilizá-la cada vez mais. Os principais prejudicados são as empresas do Simples, que acabam recolhendo como se fossem empresas grandes, com regime normal de arrecadação. O Simples perde todo o sentido”.

Tendência nacional

O secretário estadual de Fazenda, Joaquim Levy, reconhece que “alguns setores podem estar pagando mais impostos”, mas afirma que “o governo precisa pagar policiais e professores” e, para isso, precisa de impostos. Levy ressalta ainda que a substituição facilita o controle da arrecadação e tem se tornado tendência em todo o país.

– Não dá para o Rio de Janeiro ser uma ilha, onde tudo é diferente. É preciso um esforço de todos para que o Rio possa se desenvolver – destaca o secretário.

Fonte: JB Online

Anônimo disse...

OITO ANOS SEM AUMENTO E TUDO AUMENTA. QUERO MEU REAJUSTE SALARIAL JÁ CABRAL !

Cobra Norato disse...

Pelo visto, a indignação é total. É por aí que nasce um movimento forte, consolidado, coeso em seu objetivo. A história mostra que os movimentos mais fortes não nasceram das lideranças, mas sim, dos liderados, da base.