sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Ainda as ONGs

Em Campos, quando os adversários brigam a sociedade ganha. Com a disputa entre a prefeitura e a Apic já ficamos sabendo que:
1º - A Apic não é uma repartição pública e sim um Ong;
2º - Recebia medicamentos públicos;
3º - Recebia funcionários públicos (contratados);
4º - Essa fiquei sabendo ontem: recebia prédios públicos.

Ora ora: o que fazia então com toda verba (claro!) pública que recebia do município?
Pois pois: se tudo era público, por que então a própria prefeitura não se encarregava de fazer os atendimentos que essa Ong (!?) realizava? Para que ainda repassar verba? Para onde ia o dinheiro?

Por curiosidade: quem fiscaliza ou deveria fiscalizar as Organizações NÃO Governamentais - ONGs que recebem dinheiro público? Quantas Ongs funcionam em Campos (com verba municipal)? Quantas são ligadas a algum político?

Um comentário:

Argus disse...

Pois é.

No Brasil, ONG virou sinônimo de "terceirização" de serviços públicos.

ONG, em respeito a sua idéia original, é um entidade de defesa de direito, e nunca prestadora de serviço, ao menos, não como atividade-fim.

O resto já sabemos: contas à salvo da fiscalização, compras sem licitação, manipulação partidária dos atendimentos, etc.

E como sempre, utilizam as carências da população como moeda de troca nessa chantagem institucional.

Trágico.