sexta-feira, 9 de outubro de 2009

CPI DO MST: uma necessidade urgente


Membros do Movimento dos Sem-Terra (MST) destruíram mais de mil pés de laranja em uma fazenda considerada produtiva em Borebi, a 300 km de São Paulo, segundo informações do Jornal da Globo. Segundo líderes do movimento, o objetivo dos "agricultores" destruidores seria plantar feijão na área.

A fazenda pertence à empresa Cutrale, uma das maiores produtoras de suco de laranja do mundo, com cerca de 30% de participação no mercado global de suco de laranja em 2003. Aproximadamente 250 "famílias" invadiram a fazenda Santo Henrique, que possui 1milhão de pés de laranja plantados, com o objetivo de quebrar tudo e pressionar o INCRA para acelerar a reforma agrária na região.

O tenente da PM/SP Sr. Benedito Meira citou que até 7 mil pés foram destruídos, o que caracteriza a intenção de destruir, não apenas de plantar. A coordenadora dos sem-terra destruidores, dona Claudete de Souza, disse à reportagem que nada foi destruído e que o objetivo era apenas plantar feijão. Imagens do jornal mostram um trator passando por cima de pés de laranja.

O Jornal Nacional da rede Globo de Televisão mostrou o "dia seguinte" da retirada dos desordeiros: tratores quebrados, computadores queimados, pés de laranja arrancados, documentos destruídos e pasmem... pesticidas roubados.

Enquanto isso...

Para o líder do DEM na Câmara, Deputado Ronaldo Caiado "o MST é 'Farc brasileira' mantida pelo governo". Para o o deputado federal petista Emiliano José (PT-BA0, contrário à CPMI, "- O MST é a evidência de um problema social sério. E não deve ser objeto de nenhuma CPI, muito pelo contrário, deve ser respeitados e as suas reivindicações devem ser analisadas com todo o cuidado, com todo o respeito pela sociedade brasileira."

O que envolve essa CPI ? Tudo indica que várias ONG's mantém esse movimento e que obtém verbas via governo federal. Esse o principal motivo do pedido de abertura da CPI.

Segundo o estadão.com, o cenário atual da fazenda é desolador: sujeira, lixo, peças e destroços de máquinas estavam espalhados por toda parte. O cheiro de fezes se misturava ao de laranja podre. O gerente constatou que o depósito de defensivos tinha sido saqueado.

"Por baixo, levaram mais de R$ 100 mil, justamente os produtos mais caros." As câmeras de vigilância desapareceram. Os tratores estavam depenados, sem bateria, motor-de-arranque, filtros, faróis e com a fiação cortada. "Puseram areia no motor e ligaram só para fundir", contou Ferreti. Dois tratores foram partidos ao meio, não se sabe como. Outros três estavam desaparecidos. Um caminhão foi achado no barro na beira de uma represa. Cerca de 15 mil litros de óleo diesel sumiram do reservatório.

As casas foram saqueadas: portas e janelas foram arrombadas e móveis, televisores, roupas, louças, utensílios de cozinha, até lâmpadas e chapas de fogão foram levados. Alguns sofás que não puderam ser carregados tiveram os tecidos rasgados. Paredes estavam pichadas com frases como "MST em ação" e "Revolucionários em Luta".

O motorista Edmilson Marcos, da prefeitura de Borebi, que transportou água para apagar um possível incêndio, viu um sem-terra arrancando um bebedouro para colocar sobre o caminhão. "Eles são terroristas", disse. O ex-sem-terra Alfeu Agnaldo Barbosa, que agora trabalha na fazenda, disse que os assentados da região ficaram revoltados com a destruição. "Grande parte das famílias depende da Cutrale."

Prejuízos
O gerente informou que um cálculo minucioso dos prejuízos ficará pronto em três dias. Ele estimou o custo para formar um pé de laranja de cinco anos, no auge da produção, como os que foram arrancados em US$ 200 (R$ 340) por planta.

Durante a invasão, pelo menos 90 mil caixas de laranja não foram colhidas e se perderam. Cada trator como os que foram danificados vale cerca de R$ 45 mil. Ferretti não acredita em ressarcimento. "Infelizmente, vamos ter de começar muita coisa do zero."

O delegado de Borebi, Jader Biazon, vai abrir inquérito por esbulho possessório, formação de quadrilha, furto, dano e progressão criminosa. "Temos a identificação de parte do grupo e tentaremos estabelecer as autorias." Albuquerque, do MST, não falou com a imprensa.

Em nota, o MST estadual não se manifestou sobre as acusações de furtos e danos. Informou que as terras são públicas e cobrou: "O governo e a justiça precisam cumprir o seu papel e retomar essa área, que é um patrimônio do país e que não pode ser utilizada para o benefício privado."
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Independente do que rola entre governo federal e MST, o que a sociedade brasileira tem que estar atenta é para o fato de que grupos armados estão sendo formados a todo momento, seja nas cidades ou no campo, provocando medo e pânico na população. São centanas de ônibus queimados, fazendas produtivas invadidas, badernas, quebra quebra, invasões em repartições públicas com quebra quebra, sequestro de servidores da FUNAI, enfim, uma série de delitos que têm que ser contidos com eficácia.

Um comentário:

Uenfezado disse...

O MST consegue destruir sua própria imagem, não precisa de globo, folha, Veja!