No nosso país acontecem coisas realmente 'fantásticas'. Uma delas foi a recente importação de lixo doméstico inglês.
São até o momento 89 contêineres de lixo inglês aportados no Brasil, 41 deles encontrados apenas no Porto de Santos. As primeiras cargas chegaram ao Rio Grande do Sul, onde foram encontrados 48 contêineres de lixo doméstico, sendo 40 no Porto de Rio Grande, com cerca de 755 toneladas, e mais oito contêineres retidos na alfândega de Caxias do Sul. A Alfatech, empresa que adquiriu a maldita carga, com sede em Bento Gonçalves, foi apontada como uma das responsáveis pelo carregamento. O dono da Alfatech, o empresário Arildo Falcade Júnior, 36 anos, alegou ter sido vítima de um golpe. Ele disse que sua empresa comprou aparas plásticas da Inglaterra e recebeu o lixo. Essas aparas plásticas serviriam para reciclagem na empresa gaúcha. Devido aos prejuízos com a operação, Falcade anunciou o fechamento de sua firma.
O IBAMA quer agora repatriar o lixo inglês. Para isso, contará com a ajuda da diplomacia brasileira para tentar convencer os ingleses a receberem seu lixo de volta.
O material, em inglês chamado garbage, waste, trash, é composto de lixo doméstico, fezes de animais, seringas usadas, frascos de medicamentos usados, tampas de banheiros químicos, plásticos, papéis (inclusive papel higiênico usado...), potes de alimentos, etc.
Para piorar a situação nas terras tupiniquins, a empresa apontada como sendo a exportadora de 1.098 toneladas de lixo para os portos de Rio Grande e Santos (SP), a UTI World Wide, estabelecida na Inglaterra, alega que desconhece o episódio. Os resíduos foram enviados em 64 contêineres, entre fevereiro e maio, como se fossem polímeros de etileno (aparas plásticas) para reciclagem.
Fotos extraídas do site:
http://www.portaldomeioambiente.org.br/pma/index.php?option=com_content&view=article&id=928
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