quarta-feira, 20 de julho de 2011

Educação, saúde e bombeiros mantêm lutas no RJ

Do Boletim do SINTUPERJ:
Continuam greves e mobilizações contra intransigência do governo estadual
(Com informações de www.seperj.org.br, www.sindisprevrj.org.br e www.sosbombeiros.com ) Profissionais da educação e da saúde e os bombeiros do Rio de Janeiro mantêm greves e mobilizações contra a intransigência do governo Estadual, que nega abertura de diálogo com funcionários públicos. Os da educação, por exemplo, têm atividades paralisadas há mais de um mês. Abaixo, veja a situação das três categorias em luta contra a falta de negociação por parte do governador Sergio Cabral.
Educação – Em greve, os profissionais de educação da rede estadual têm assembléia em 3 de agosto (quarta). Até a próxima assembléia, ocorrerão dois conselhos ampliados da direção, para manter a mobilização e avaliar o andamento das possíveis negociações com o governo estadual. Até a assembléia, a greve continua.
Saúde – Mobilização será retomada conforme decisão de assembléia do dia 13. Em pauta, a implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, recomposição salarial com incorporação de todas as gratificações, melhoria das condições de trabalho, reabertura do Hospital Pedro II e do Instituto de Infectologia São Sebastião, defesa do IASERJ e contra a entrega dos hospitais da rede pública a Organizações Sociais (OS). No dia 28, haverá nova assembléia e, em 2 de agosto, acontece um ato na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
A mobilização acontece em meio à divulgação de estudo do Ministério da Saúde que aponta o Estado do Rio de Janeiro como campeão das estatísticas de mortes, casos graves e notificações de dengue nos primeiros seis meses deste ano. De janeiro a junho, foram registradas 85 mortes, 3.232 casos graves e mais de 137 mil notificações de dengue. O número de mortos pela doença cresceu 157% em relação ao primeiro semestre de 2010. O de casos graves, 58%, enquanto o de notificações aumentou 513% na mesma comparação.
Bombeiros - Na sexta (15) de julho, o movimento acompanhou a formatura dos novos sargentos quando quatro alunos foram impedidos de se formarem por terem sido presos juntos com os 439 que ocuparam o Quartel Central da corporação em junho. Em 12 e 13 de julho, manifestantes foram à Brasília acompanhar a tramitação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 300, que anistia os 439 trabalhadores presos na manifestação no Quartel central. Nos dias 8 e 9 de agosto, eles retorna à Brasília.

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