domingo, 20 de fevereiro de 2011

Mobilização não acaba

Nota da ADUENF:
Ao afastar os sindicatos dos professores e servidores da UENF das negociações em torno da crise salarial que está na origem de uma greve que já dura 74 dias, o governo Cabral deve achar que esta é uma opção inteligente e, quiçá, efetiva para calar as demandas da comunidade universitária da UENF.
No entanto, a força da mobilização de professores, servidores e estudantes vem mostrando que a comunidade universitária da UENF está preparada para defender o modelo institucional idealizado pelo saudoso Prof. Darcy Ribeiro.
Ainda que se saiba que nos enfrentamentos entre governos e sindicatos existam sempre momentos de fluxo e refluxo, o amadurecimento político que está sendo obtido com a atual greve aponta para uma elevação da consciência política e da capacidade de organização dos três segmentos que constituem e constróem a UENF. Esse é o principal saldo já obtido com esta greve, pois a unidade dos três segmentos promete gerar mobilizações contínuas contra a política de sucateamento em curso não apenas na UENF, mas também na UERJ e na UEZO.
Se os líderes do governo Cabral fossem inteligentes, ao invés de fechar as portas para a negociação com os sindicatos, eles estariam aproveitando a oportunidade para construir respostas duradouras. Do contrário, independente do resultado final da atual greve, o clima na UENF continuará sendo de conflagração e contrariedade com o governador Sérgio Cabral e seu governo.

7 comentários:

Anônimo disse...

É possível que nem todos associados concordem com as cagadas que os sindicatos andaram fazendo pro lado do Cabral, afastando-o das negociações com os sindicatos. E acredito que o clima na UENF não continuará sendo de "conflagração e contrariedade com o governador Sérgio Cabral e seu governo" após este aumento.

Anônimo disse...

Ihh da ihh???
O que fazer agora???
Vamos a assembleia!!!

Anônimo disse...

Como foi a manifestacao em copacabana hj???

Sérgio Xavier Manhães disse...

O fato de os sindicatos terem feito alguma açao que alguns entendem como "cagada - expressão de um "anônimo" - não é motivo para o governo desprezar as
lideranças, tomar uma posição unilateral e dialogar somente com a reitoria. Governo democrático é aquele respeita o contrário. O equilíbrio de forças numa democracia é fundamental para a sua sobrevivencia. Sem ela - a democracia- o que se estabelece é a ditadura, a imposição.
Afinal, ninguém xingou mãe de ninguém. E digo mais: o papel dos sindicatos é fazer críticas,
é defender melhores condições para a classe. A propósito, está nos jornais Globo, Folha e outros que ""Alerj não tem controle sobre despesa com auxílio-combustível. Apesar de gastar R$ 2,6 milhões anualmente com o auxílio-combustível dado aos deputados, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) não tem controle sobre o benefício. Os parlamentares recebem um cartão com um crédito mensal de 1.150 litros para rodar, em média, 300 quilômetros por dia (uma viagem a Taubaté/SP). Mas a Alerj não tem como saber se o combustível foi mesmo parar nos tanques dos 70 carros oficiais, pois o cartão não identifica que veículo foi abastecido"". Muito desse dinheiro poderia estar na ciencia e tecnologia. Tá bom ou quer mais?

Saudações Uenfianas.

Uenfezado disse...

Sérgio
Os que criticam os sindicatos são os mesmos omissos de sempre!
PÔ!
Se está ruim, então que façam melhor!
Quem quer se expor? Quem quer botar a cara na reta?
Fique atento com os colegas de Macaé, porque ainda tem muita água para passar debaixo dessa ponte!

Anônimo disse...

O governo não está nem aí para os servidores e alunos da UENF, pois estes 22% que agora vão mandar em forma de urgencia para ALERJ, já poderiam ter sido feito, evitando o atraso das aulas e continuando a negociaçao com os representantes da UENF. O pior é ver que a reitoria eleita pela comunidade apoia estas medidas incondicionalmente, pois quem se cala, apoia.
Em tempo; A revistinha está bombando...

Anônimo disse...

Cadê meu comentário sobre a matéria paga da Revistinha? Porque o Esdras está ficando rico às custas da Aduenf? Os infiltrados da instituição?... rolou censura?!