domingo, 24 de outubro de 2010


Não Estamos Sozinhos.

-Nosso pensamento ocidental é fortemente caracterizado pela idéia do homem utilizando o seu domínio sobre as outras espécies ditas ”inferiores”.

-Veja a matéria abaixo sobre “A inteligência dos Animais” e use sua consciência.

“A inteligência dos Animais”

-“Introdução
-Durante muito tempo afirmava-se que os animais não tinham inteligência, pois se pensava que existia uma separação total entre os seres humanos e os animais. Defendia-se o comportamento do ser humano era orientado pela inteligência, pensamento e consciência, o comportamento animal regia-se por instintos inatos e reflexos condicionados, apreendidos: aparentemente inteligentes mais não eram do que respostas mecânicas a estímulos com origem nos meios externos e internos. A inteligência animal está relacionada com o desenvolvimento do sistema nervoso central, particularmente com o tamanho e a complexidade do cérebro. Há animais que apresentam alguns processos cognitivos semelhantes aos dos seres humanos, que resolvem problemas recorrendo a estratégias semelhantes à do homem. Os animais considerados mais inteligentes são: aves: papagaios e Corvídeos; cetáceos: golfinhos e baleias; outros mamíferos: cães, cavalos e macacos. A capacidade de adaptação e a forma de resolver problemas manifestam as capacidades do animal.

-Influência do meio e da hereditariedade na inteligência
-A hereditariedade e o meio influenciam a inteligência de modo significativo. Contudo, não há unanimidade quanto ao peso relativo de cada um dos fatores. Muitos psicólogos consideram que faz mais sentido procurar compreender como a hereditariedade e o meio interagem na determinação da inteligência do que tentar decidir qual dos dois fatores é mais importante. Normalmente impõe-se a convicção de que a hereditariedade estabelece certos limites intelectuais ao determinar o potencial genético de um ser, mas dentro desses limites não existem fronteiras fixas. Assim, afasta-se a idéia de uma inteligência genética (inata), concepção que facilmente conduz à doutrina de que há indivíduos geneticamente superiores a outros, justificando erradamente a hierarquização social em bases biológicas. Deste modo, defende-se um condicionamento multifatorial da multi-inteligência, quer por parte da influência genética, quer por parte dos fatores ambientais, culturais e educativos a que o ser está permanentemente sujeito.

-Serão os animais inteligentes?
-A inteligência animal, mais recentemente apelidada de cognição animal, abrange o campo das capacidades mentais dos animais e é influenciada pela psicologia evolucionária. O termo inteligência animal refere-se às capacidades cognitivas dos animais não humanos, tais como a capacidade de criar ferramentas, mapas mentais e o planejamento consciente, que por tempos tinha sido considerado uma faculdade exclusiva dos seres humanos. É possível estabelecer uma diferença notória entre a inteligência animal e a humana: enquanto que no Homem se encontram “igualmente” desenvolvidas a inteligência conceptual e a inteligência pratica, nos animais é mais frequente o desenvolvimento da capacidade de resolver problemas mediante atos motores, criação e adaptação de instrumentos, ou seja, da inteligência prática.

-A experiância

-Toda a discussão criada até agora à volta da inteligência ou cognição animal prende-se exatamente com a atribuição desse título aos animais devido a uma inteligência real ou a uma resposta prática e mecânica a estímulos do meio, sendo os únicos animais “pensantes”, os humanos. Atualmente, as experiências realizadas para determinar a existência ou não da cognição animal são baseadas em conhecimentos empíricos e não em meras suposições filosóficas ou teorias teológicas. Estas são realizadas com o objetivo de verificar a existência de certos comportamentos básicos que servem de bases aos comportamentos tipicamente humanos, mais complexos. As experiências de Skinner e a análise de comportamentos tornaram-se um dos processos psicológicos para analisar a cognição animal. As experiências ainda continuam a utilizar as técnicas de comparação psicológica, labirintos e caixas de Skinner, mas já se desenvolvem novas técnicas como os labirintos de água que são usados para comprovar a memória espacial. A estas experiências provocadas juntam-se as observações das espécies nos seus habitats naturais. O animal tem que responder aos estímulos provocados de uma maneira em que o conhecimento associativo não se possa expressar nos comportamentos, ou seja, face a situações novas, os animais vão desenvolver novos padrões de conhecimento. Também é utilizada a comparação dos recursos que uma criança humana (dentro das várias faixas etárias) pode utilizar em relação aos recursos que outros animais também podem utilizar.

-Uso de ferramentas
-Pesquisadores que observam grandes primatas nas florestas da África já apanharam estes animais a usar todo tipo de ferramentas. Para colher frutos em árvores espinhosas, calçam ramos lisos sob os pés, como se fossem sandálias. Outros aproveitam folhas largas como almofadas para se sentarem no chão úmido sem se molharem. Num nível mais avançado, alguns animais usam pedras como se fossem bigornas e martelos para abrir nozes ou cocos (uma pedra maior relativamente plana serve de base, onde é posicionado o fruto, que é golpeado com uma pedra menor). Recentemente, também pequenos primatas foram observados a utilizarem ferramentas.

-Moral animal
-Pode-se reconhecer em alguns primatas comportamentos que podem ser reconhecidos como uma espécie de moral entre tais animais. Relata-se o caso de que alguns chimpanzés, que são animais que não sabem nadar, morreram afogados em piscinas de um zoológico tentando salvar os outros de sua espécie. Alguns macacos resus, por sua vez, passaram fome por vários dias, uma vez que só podiam obter comida puxando uma corrente que causava choque elétrico a um companheiro, ambos têm capacidades de raciocínio diferentes e muito distintas

-Conclusão
-Com este trabalho concluímos que a inteligência não é um atributo único do homem, estando esta difundida por todos os vertebrados, com especial desenvolvimento (e mais parecida à nossa) nos animais sociais, nos quais a maioria dos problemas do dia a dia são muito parecidos com os da nossa espécie. Dos problemas de uma população humana no meio natural. Em relação aos animais ditos invertebrados há certos autores que também defendem a existência de alguma inteligência. O que domina na maioria dos animais é o instinto mas os animais também são inteligentes, e porém esta inteligência é limitada. Vários animais possuem ações intencionais nos seus comportamentos sociais. Nos animais é mais frequente o desenvolvimento da capacidade de resolver problemas mediante de atos motores, criação e adaptação de instrumentos. Apesar de, tanto os animais como os humanos, estarem sujeitos a diversos tipos de aprendizagem, este processo está condicionado por outros factores, nomeadamente a inteligência e fatores ambientais e culturais a que cada ser está sujeito.”

Extraído da página web

http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:zIqj8Jq1WZQJ:www.scribd.com/doc/9114119/A-Inteligencia-Dos-Animais+%22multi+inteligencia%22+%2B+psic%C3%B3logo&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

-"Se comparamos homem e os animais, em relação à inteligência, parece difícil estabelecer a linha de demarcação, porque certos animais têm, nesse terreno, notória superioridade sobre certos homens".

-O antropocentrismo e o especismo vêm sendo as marcas registradas da humanidade, em sua maioria, comportamento que tem causado extinção de várias espécies da fauna e flora deste planeta. Há pouco mais de cem anos atrás, dentro de nossa própria espécie, a depender da cor, era decretado qual ser humano “tinha” e qual não “tinha” alma, mas o que ficava encoberto, era o interesse da exploração de povos sobre outros. O mesmo nós fazemos com os outros seres. Esta atitude “facilita” a morte e destruição das outras espécies para o consumo humano, sem culpa.

-Pense sobre isto...

-Compaixão

-“Para a realização divina, é necessária a compaixão por todos os seres (daya), uma vez que o próprio Deus é transbordante desta qualidade. Aqueles que possuem um coração sensível, podem colocar-se no lugar dos outros, sentir o seu sofrimento e tentar aliviá-lo.” Paramahansa Yogananda, "God Talks With Arjuna - The Bhagavad Gita"

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