Apesar de não ter sido arrematada, a usina Paraíso foi leiloada.
Resumidamente, entenda como começou o problema:
Na década de 70 a união repassava dinheiro para as usinas, para investimento e capital de giro. Quem realizava o negócio era o IAA, que entregava a verba para a cooperativa dos usineiros e esta repassava as usinas associadas. As usinas não honrravam os pagamentos a cooperativa e a dívida ia-se acumulando. Com o fim do dinheiro fácil, o governo parou de injetar recursos. A cooperativa fechou. O IAA foi extinto.
Finalmente, parece que o governo vai executar as dívidas mas, para espanto de todos, o presidente da referida usina, diretor da associação dos usineiros e, também, presidente local da Firjam não reconhece esta dívida, alegando que era da finada cooperativa. Como a cooperativa fechou... a dívida acabou!!!
Que bonito, né!!??Gastaram a verba Deus sabe como e onde, e batem o pé se negando a pagar a dívida. No final das contas, nós contribuintes, é que temos que tapar estes furos.
A dívida da Usina Paraíso é apenas a ponta de um rombo muito maior, pois, praticamente, todas as usinas da região devem empréstimos, impostos (ipi, icms,...), fgts, etc.
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