Assistindo na TV uma sessão da Câmara dos vereadores, em especial o pronunciamento do líder do Governo, Magal, fiquei preocupado. Os projetos da atual administração municipal, ditas pelo seu líder na câmara, seriam a passagem a um real, construção de mais 3 restaurantes populares e construção de casas populares. Em janeiro ou fevereiro, o secretário de desenvolvimento municipal deu uma entrevista de uma página a Folha e a única coisa que falou sobre projeto de desenvolvimento seria a construção de casas populares.
Do (des)governo anterior não se poderia esperar nada, pois só entendia de emissão de cheques! Agora, um governo eleito com propostas de mudanças ter a política de R$1 como projeto de desenvolvimento para um município do tamanho de Campos, é demais!
Dois desses 3 “projetos”, passagem e restaurante, geram despesas mensais ao município. Até o momento ainda não foi explicado quanto isso vai custar por mês. O terceiro projeto, construção de casas, realmente gera muitos empregos, porém temporários.
O primeiro erro deste governo foi criar ou manter diversas secretarias e órgãos para cuidar de um mesmo assunto. Vejamos o setor de desenvolvimento econômico: Campos possui a Secretaria de desenvolvimento econômico e petróleo, Secretaria de indústria e comércio, Secretaria de trabalho e renda, Secretaria de agricultura, Codenca, Fundecan, Cidac. Bom, essas foram as que eu lembrei. Sete secretarias ou órgãos para cuidar do desenvolvimento do município!
Pergunta-se mais uma vez: qual o projeto de desenvolvimento de Campos? Primeiro, constata-se que esses 7 órgão públicos trabalham isolados, cada qual com um objetivo (que ainda não descobri qual é), segundo, e o mais aterrorizador, é que não há projeto algum (se há não foi divulgado).
Alguns irão dizer que o tal porto da Barra do Furado seria o grande projeto de desenvolvimento, mas, diferentemente do porto do Açu, ainda não vi qual a empresa privada disposta a coçar o bolso e tocar o projeto. Há ainda a esperança de nos beneficiarmos com o progresso do Açu, porém, como vamos oferecer mão de obra se nossa educação é a pior do RJ ou se estamos bancando bolsas universitárias para filhinhos de papai estudarem “Gestão de Marketing” entre outros cursos de mesmo nível.
Como o governo começou agora, ainda dá tempo de reverter este quadro. Campos possui hoje uma legião de pessoas precisando de emprego, que tinha a prefeitura como a única opção de trabalho. Já é hora dos administradores públicos levantarem as potencialidades que tem condições de crescer e investir nelas. Não dá mais para aceitar propostas mirabolantes ou projetos temporários que não resolverão o problema a médio e longo prazo.
Do (des)governo anterior não se poderia esperar nada, pois só entendia de emissão de cheques! Agora, um governo eleito com propostas de mudanças ter a política de R$1 como projeto de desenvolvimento para um município do tamanho de Campos, é demais!
Dois desses 3 “projetos”, passagem e restaurante, geram despesas mensais ao município. Até o momento ainda não foi explicado quanto isso vai custar por mês. O terceiro projeto, construção de casas, realmente gera muitos empregos, porém temporários.
O primeiro erro deste governo foi criar ou manter diversas secretarias e órgãos para cuidar de um mesmo assunto. Vejamos o setor de desenvolvimento econômico: Campos possui a Secretaria de desenvolvimento econômico e petróleo, Secretaria de indústria e comércio, Secretaria de trabalho e renda, Secretaria de agricultura, Codenca, Fundecan, Cidac. Bom, essas foram as que eu lembrei. Sete secretarias ou órgãos para cuidar do desenvolvimento do município!
Pergunta-se mais uma vez: qual o projeto de desenvolvimento de Campos? Primeiro, constata-se que esses 7 órgão públicos trabalham isolados, cada qual com um objetivo (que ainda não descobri qual é), segundo, e o mais aterrorizador, é que não há projeto algum (se há não foi divulgado).
Alguns irão dizer que o tal porto da Barra do Furado seria o grande projeto de desenvolvimento, mas, diferentemente do porto do Açu, ainda não vi qual a empresa privada disposta a coçar o bolso e tocar o projeto. Há ainda a esperança de nos beneficiarmos com o progresso do Açu, porém, como vamos oferecer mão de obra se nossa educação é a pior do RJ ou se estamos bancando bolsas universitárias para filhinhos de papai estudarem “Gestão de Marketing” entre outros cursos de mesmo nível.
Como o governo começou agora, ainda dá tempo de reverter este quadro. Campos possui hoje uma legião de pessoas precisando de emprego, que tinha a prefeitura como a única opção de trabalho. Já é hora dos administradores públicos levantarem as potencialidades que tem condições de crescer e investir nelas. Não dá mais para aceitar propostas mirabolantes ou projetos temporários que não resolverão o problema a médio e longo prazo.
4 comentários:
Excelente análise. Infelizmente o modelo eleitoral de hoje, totalmente contaminado por compra de votos e outros vícios pertinentes, gerando dívidas pós eleições gigantescas, tem por princípio básico o acolhimento e prestígio aqueles que possibilitaram a chegada ao poder, não se preocupando, assim, com a superposição de órgãos, muitos tentando fazer a mesma coisa e, sabe-se, que na maioria das vezes se anulam. Ao meu ver o principal instrumento de desenvolvimento que a cidade tem é o FUNDECAM, que deveria ter tratamento especial, seja por conta da indicação de quem o gerencia, como e principalmente pela forma da fiscalização e/ou controle dos volumosos recursos que por ali passam, sem acontecer, pelo menos existem casos de inadimplência que a sociedade não toma conhecimento nem os cofres públicos são ressarcidos.
Isso Felix. Vamos desenrrolando o novelo e chegando a origem do problema:Dívida de campanha!
Não há como ter planejamento ou colocação dos melhores quadros: a dívida precisa ser paga de alguma forma.
Isso precisa mudar. A população precisa cobrar resultados efetivos!
Parabéns pela aguçada e oportuna análise.
A grande questão é como levá-la a ter consequencias políticas, dado que o governo municipal parece pouco sensível a este tipo de observação. E, para piorar, nossa capacidade de mobilização ainda está abaixo da média...O que sem dúvida não tira o mérito da leitura!
Relmente a situação campista requer uma análise cuidadosa dos fatos. Senão vejamos: quantos e quantos "Zés ruelas" enriqueceram da noite pro dia às custas da dupla Arnaldo/Mocaiber ? Gente que não possui o mínimo preparo intelcto-moral cheias da grana, exibindo apartamentinhos no Flamboyant e carrinhos (digo, carrões) de luxo importados que custam 80, 100 mil Reais. Esses "Joãos sem braços" pelo que realmente são, não conseguiriam jamais ter o que possuem, tá na cara !
Campos parou por muito tempo e quem se desenvolveu foram os bolsos dos cupinchas da dupla Arnaldo/Mocaiber. Compraram o que deu para comprar, gastaram o que deu para gastar. Hoje esses "Zés Ruelas" são "donos" de "empresas", "empresários", como queiram, às custas dos royalties, do superfaturamento de obras, etc.
Ricos numa redoma de vidro frágil cercados por miseráveis, isso é Campos dos Goytacazes.
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