sexta-feira, 17 de junho de 2011

CONCURSO PARA PROFESSOR DA UENF

Da Ascom/Uenf:
Foram prorrogadas até 30/06 as inscrições para o concurso público de provas e títulos para o provimento de duas vagas de professor titular e sete de professor associado da UENF. Ambas as vagas de professor titular são para o Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias (CCTA). Já as vagas de professor associado se distribuem entre o CCTA e o Centro de Ciências do Homem (CCH).
Tanto para professor titular quanto para professor associado, é preciso possui o diploma de doutor Stricto sensu ou equivalente, reconhecido pelo MEC, na área de conhecimento do curso. O candidato a professor titular deve ainda possui, no mínimo, dez anos de experiência acadêmico-científica após a conclusão do doutorado. Para ambas as carreiras, o regime de trabalho é estatutário, de 40 horas semanais, com dedicação exclusiva.
As inscrições devem ser feitas no Protocolo da Reitoria da UENF (Avenida Alberto Lamego, 2000, Parque Califórnia, Campos dos Goytacazes-RJ), de segunda a sexta-feira, das 14h às 17h. Se necessário, a inscrição pode ser efetuada por procuração, mediante entrega do respectivo documento, com firma reconhecida e apresentação do documento de identidade do procurador.
Veja a documentação necessária e outras informações no Portal da UENF (http://www.uenf.br).

4 comentários:

Grieg disse...

OLHA AÍ O QUE O PTZINHO ESTÁ FAZENDO PELAS UNIVERSIDADES FEDERAIS:

Data: 08/06/2011
Câmara aprova MP 525/11 que precariza ainda mais a contratação de professores federais

Por Najla Passos
ANDES-SN

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na manhã desta quarta-feira (8/6), em votação simbólica, o texto proposto pela Medida Provisória 525/2011, que libera a contratação de 20% dos professores das universidades públicas e instituições tecnológicas de ensino sem concurso público. A MP estabelece que a contratação desses professores temporários atenda não apenas aos casos antes previstos na Lei 8745/93, como vacância dos cargos efetivos por morte, aposentadoria, afastamento para tratamento médico ou capacitação.

Pela nova regra, os novos cursos criados dentro do projeto de expansão do ensino superior do governo, o Reuni, também podem contratar professores temporários, sem a obrigatoriedade de promoção de concurso público. O mesmo vale para cargos vagos em decorrência de seus titulares passarem a ocupar o staff da administração superior, como reitores, pró-reitores e diretores de campus.

De acordo com o governo, a demanda total de docentes para o Reuni foi estimada em 15.755 professores de 3º grau, com base na razão média de 1 docente para cada 20 alunos. "Quando o quadro de docentes para a expansão pretendida estiver completo, terão sido criados 1.461 novos cursos presenciais, permitindo 109 mil novas vagas na graduação", disse o relator, deputado Jorge Boeira (PT-SC).

Derrota da oposição
As iniciativas dos partidos de oposição de barrarem a abrangência da medida não vingaram. Tanto a emenda destacada pelo PSDB, que reduzia o percentual de contratação sem concurso para 5%, quanto a apresentada pelo DEM, que reduzia o mesmo percentual para 10%, foram rejeitadas.

"Houve tempo suficiente para que o governo tomasse as medidas necessárias para a realização do concurso público como deve acontecer para o provimento dos cargos de docentes, de professores nas nossas instituições federais de ensino", afirmou o líder do PSDB, deputado Duarte Nogueira (SP). "Lamentamos principalmente por aqueles que poderiam, por meio de concurso público, integrar o quadro de novas universidades", completou.

Crítica docente
A MP 525/11 foi repudiada pela plenária do 30º Congresso do ANDES-SN, realizado em Uberlândia (MG), de 14 a 21/2. Conforme Moção de Repúdio proposta pela diretoria do Sindicato e aprovada no último dia de atividades, “o governo federal repete prática adotada anteriormente em duas situações bem identificadas na história da educação brasileira, uma na década de 70, em plena ditadura, que resultou na proliferação dos contratos de professores colaboradores, e outra na década de 90, no governo FHC, que conduziu ao ciclo de ocupação das vagas docentes por substitutos, admitidos temporariamente, em caráter precário”.

No documento, os docentes apontam o caráter arbitrário da medida, que reflete o contingenciamento de recursos operado pelo governo Dilma que, de forma autoritária, via Medida Provisória, autoriza o exercício das atividades docentes de forma precária, sem concurso público e à margem do Regime Jurídico Único, que disciplina o trabalho do funcionalismo público brasileiro. A MP 525/11 segue para apreciação do Senado. Se aprovada, será submetida à sanção presidencial.

Grieg disse...

Novo golpe para as IFES: MP 525 reedita contratos precários

Após anunciar cortes no orçamento, congelamento de vagas e a suspensão de concursos públicos, no último dia 14/2, a Presidenta Dilma Rousseff editou a Medida Provisória (MP) 525, alterando a lei 8745, que versa sobre a contratação de professores substitutos. A MP estabelece que novas vagas de profissionais de ensino em novas instituições podem ser ocupadas por professores temporários, sem a obrigatoriedade da promoção de concursos públicos. A MP valerá também para preencher cargos que ficam descobertos quando docentes assumem vagas em cargos administrativos, como reitor, vice-reitor, pró-reitor ou diretor do campus.
Na avaliação do ANDES-SN, o documento institucionaliza a precarização do trabalho docente e do ensino superior público e de qualidade: além de salários menores, é vetado o direito a férias e o acesso ao plano de carreira a estes trabalhadores. . Para Marina Barbosa, presidente do Sindicato Nacional, a medida explicita a opção política do governo contrária ao padrão de qualidade da educação e às condições adequadas de trabalho docente, nas Instituições Federais de Ensino. “O ANDES-SN defende a rejeição da MP 525 e o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação pública”, disse Marina.
Delegados repudiam MP 525
A Medida Provisória foi repudiada pelos delegados do 30º Congresso do Sindicato Nacional em moção proposta pela diretoria do ANDES-SN e aprovada durante o evento. “O governo federal repete prática adotada anteriormente em duas situações bem identificadas na história da educação brasileira, uma na década de 70, em plena ditadura, que resultou na proliferação dos contratos de professores colaboradores, e outra na década de 90, no governo FHC, que conduziu ao ciclo de ocupação das vagas docentes por substitutos, admitidos temporariamente, em caráter precário”, afirma a moção.
O texto aponta ainda o caráter arbitrário da medida. “Passada a eleição, a presidente Dilma repete na TV o discurso com o seu bordão eleitoral sobre educação, mas, contraditoriamente, o governo opera o contingenciamento de recursos, impede a criação de cargos, desautoriza o preenchimento de vagas docentes, privatiza os hospitais universitários e, para se eximir da responsabilidade, diante da situação caótica que a falta de professores começa a produzir nos campi de norte a sul do país, adota a via autoritária da Medida Provisória para autorizar o exercício de atividades docentes regulares e previsíveis por substitutos, sem concurso público e à margem do RJU."
Como resolução eficaz para o problema relativo à criação de vagas nos quadros permanentes das Ifes, o ANDES-SN exige recursos financeiros e a criação imediata das vagas permanentes necessárias ao pleno funcionamento das Instituições Federais de Ensino.
A moção será enviada à presidente da República, aos ministros da Casa Civil, Planejamento e Educação, à presidência do Senado e da Câmara Federal, além das lideranças dos partidos.
O prazo para a votação da MP termina no dia 14 de março, mas pode ser prorrogado por mais 60 dias.

ACESSE A MP 525 EM:
http://www.adur-rj.org.br/4poli/gruposadur/gtpe/medida_provisoria_525_14_2_11.htm

Grieg disse...

Servidores Técnico Administrativos em Greve

Os servidores Técnico Administrativos do Polo Universitário de Campos dos Goytacazes informam que aderiram à greve deflagrada pelo SINTUFF/ FASUBRA na última quinta feira, 09/06/2011 e iniciada nessa segunda 13/06/2006. - http://www.sintuff.org.br

Os servidores iniciam uma luta por abertura no governo para negociação de uma pauta que inclui o reajuste salarial com a reposição das perdas trazidas pela inflação, melhoria das condições de trabalho, e protesto contra o projeto de lei em tramitação que congela o salário dos servidores públicos por 10 anos.

Segundo a FASUBRA, das 54 instituições federais de ensino superior no país, 25 já estabeleceram a greve e acredita-se que esse número aumentará nos próximos dias. http://www.fasubra.org.br .

Nós, servidores do pólo, deixamos firmado nosso compromisso de manutenção do percentual legal dos serviços básicos, o que envolve as atividades relacionadas à expansão do pólo como os concursos e os serviços emergenciais como bolsas estudantis, mas deixamos claro que o acordo feito entre os funcionários é de total paralisação das demais atividades.

Serviços paralisados:

Informamos assim que estão suspensas até o fim do movimento grevista as seguintes atividades:

Biblioteca: empréstimos e consultas (com prorrogação do prazo de devolução das obras emprestadas);
Coordenação e Departamentos: declarações, consultas, processos, solicitações...
Comunicação: Publicações na internet;
Audiovisual: movimentação de equipamentos eletrônicos e prestação de serviços no auditório.
Administração: alocação de recursos e demais rotinas administrativas.
Nós servidores lamentamos os inconvenientes trazidos pela greve, mas lançamos mão desse instituto como último recurso para abertura de negociação com o Governo Federal quanto às reivindicações apresentadas, já que até o momento o sindicato da categoria não foi ouvido pelo governo, que alega não ter espaço para negociação com os servidores.


Cortes no orçamento

Acreditamos que essa greve, mais do que uma questão de classe profissional, envolve a luta por princípios políticos: ao reivindicarmos uma "política de valorização do servidor" compatível com as praticadas no governo anterior, trazemos à tona a necessidade de um compromisso por parte do governo atual de continuidade das políticas públicas implantadas. Políticas essas que visavam à prestação de um serviço público de qualidade - o que inclui a expansão do ensino universitário - agora ameaçadas por cortes no orçamento, que como tradicionalmente acontece, acabam por despejar as consequências no lado mais fraco: os servidores públicos e a população que depende da qualidade do serviço prestado.

Contamos com a compreensão e apoio e de toda comunidade universitária,

Campos dos Goytacazes, 15 de junho de 2011

Funcionários Técnico Administrativos do PUCG - UFF Campos

Grieg disse...

Cadê os petistas ferrenhos ?