sexta-feira, 26 de junho de 2009

MUSPE convoca assembléia geral para decidir greve e Marcha ao Palácio Guanabara

Por Olyntho Contente, da Redação do Sindsprev/RJ
O MUSPE marcou uma assembléia geral dos servidores do estado para este sábado, dia 27 de junho, no auditório do Sindsprev/RJ (Rua Joaquim Silva, 98-A, Lapa), às 14 horas. Até lá, os diversos setores do funcionalismo estadual devem realizar assembléias para organizar a paralisação e manifestações. A assembléia organizará também uma Marcha ao Palácio Guanabara.

Governo Cabral volta a negar reajuste e saída é a greve unificada
24/06/2009
Por Olyntho Contente, da Redação do Sindsprev/RJ
“A greve é a única forma do servidor do estado não ficar sem reajuste este ano”. A avaliação foi feita pela diretora do Departamento de Saúde do Sindsprev/RJ, Denise Nascimento, após analisar a negociação do Movimento Unificado dos Servidores do Estado (MUSPE) com o secretário estadual de Planejamento, Sérgio Ruy, no último dia 22, da qual participou.
“Foi uma negociação muito dura, em que ficou patente a intenção do governo de não atender às nossas reivindicações. A avaliação do MUSPE é de que temos que aprovar, na assembléia do funcionalismo estadual, deste sábado, uma greve unificada para arrancar o que queremos e que o governo Cabral de todas as condições de dar”, defendeu.

Marcha ao Palácio
A sindicalista frisou que é hora de pressionar. “É necessário usarmos de todos os meios para pressionar o governo. Na negociação, nós e o economista do Dieese, Carlos Jardel, provamos que o Planejamento mente quando afirma que a crise não permite um aumento linear. Ficou comprovado que há folga no orçamento para a concessão imediata de 15%, como pleiteamos, e de construir um calendário de reposição gradual das perdas de 70%”, avaliou.

A negociação e nova rodada
Na negociação, Sérgio Ruy manteve o mesmo discurso da rodada anterior, de que está estudando algum reajuste, mas não para todos, sem saber dizer se seria para este ano. Alegou que houve queda da arrecadação, em função da crise, baixando o caixa do governo.
Pressionado, acenou com a possibilidade de estudar um aumento para setores do funcionalismo que não tiveram nenhum reajuste ainda. Em relação à Saúde, disse que conversou com o secretário estadual Sérgio Côrtes, e que ele teria falado, somente, em melhoria, através de gratificação, apenas para quem estiver nas fundações de direito privado. Mais uma chantagem.Uma nova negociação foi agendada. Mas somente para daqui a mais de um mês: 14 de agosto. “Não vamos aceitar esta enrolação. Queremos respeito e negociações sérias. E isto, só garantiremos com greve”, afirmou Denise.

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