sábado, 3 de novembro de 2012

Invasão de Terras

Para alguns nobres que (ainda) ficam revoltados com a invasão de terras de usinas da região, como noticiado esta semana sobre a invasão da antiga usina Cambayba, vale conhecer um pouco da história deste setor.


Nos anos 70/80 do século passado, as usinas da região mantinham uma cooperativa (Cooperflu). Esta cooperativa contraía empréstimos no Brasil e no exterior e repassava o dinheiro para seus cooperados, ou seja, os usineiros. O fim desta história é a seguinte: os usineiros não conseguiram pagar os empréstimos para a Cooperativa e, portanto, a mesma não pagava seus credores. Os usineiros se desfiliaram da cooperativa e a cooperativa faliu/fechou. Quem ficou com o “mico”?

A “viúva” claro! Ou no português claro: todos nós cidadãos tivemos que bancar esta dívida de alguma forma (aumento nos impostos, aumentos da gasolina, inflação, etc)!
Eu estou falando somente de empréstimos! Se contabilizasse impostos não pagos como ICMS, IPI, bem como repasse para o FGTS, entre outros, nem se vendessem 2 vezes o patrimônio a conta fechava!

Por tanto, nada mais do que justo que o governo tome as terras de usinas devedoras e faça o que bem entender com elas, como a reforma agrária, por exemplo!

8 comentários:

Anônimo disse...

Essa sua frase "A “viúva” claro! Ou no português claro: todos nós cidadãos tivemos que bancar esta dívida de alguma forma (aumento nos impostos, aumentos da gasolina, inflação, etc)!" não tem fundamento algum.

Quanto ao fato de o governo fazer o que bem entender com as terras desapropriadas, acho burrice dá-las para boçais sem estudos e sem capital. Esse terras deveriam ser VENDIDAS por um bom preço para quem desejasse investira nelas e a grana subsidiaria escolas e hospitais públicos - ISSO SIM SERIA MODELO DE PAÍS SÉRIO !

Uenfezado disse...

Fundamento: "viúva"=governo. Quando a cooperativa fechou devia, só em dólares, coisa de quase u$ 200 milhões!!
Estude também sobre o assunto e depois comente.

Milhares de trabalhadores foram explorados pelas usinas: sem carteira assinada, sem pagamento de horas extras, sem INPS, etc. Mas do que justo seus filhos e netos recebam terras por conta de dívidas.

Anônimo disse...

200 milhões de doláres ? Duvido !

Uenfezado disse...

Mensalão tucano? Duvido!
Desvio de verbas nos municípios do Norte Fluminense? Duvido!
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Anônimo disse...

A diretoria da ADUENF vem a público para informar à toda a comunidade uenfiana sobre os acontecimentos de ontem, 31/10, na reunião da Comissão de Educação da ALERJ.

Inicialmente, gostaríamos de reiterar que a participação da ADUENF na reunião da Comissão de Educação é um fato de extrema importância, uma vez que nesta conseguimos apresentar nossas demandas, sensibilizamos o poder legislativo e conseguimos aportes significativos, econômicos e políticos, à nossa luta em defesa do ensino público, gratuito, autônomo e de qualidade. Entretanto, se o poder executivo contingencia ou desvia o recurso da emendas, com pesar do poder legislativo, em nada desmerita o trabalho realizado junto à Comissão de Educação.

A reunião contou com os representantes máximos das instituições universitárias, excetuando o reitor da UERJ, que decidiu mandar o técnico de orçamento da universidade. Na abertura dos trabalhos, o deputado Comte Bittencourt apresentou o orçamento das universidades, enviado pelo poder executivo. O deputado deixou claro que, no caso da UENF, era detectada uma redução orçamentária quando comparado com o orçamento de 2012. Contudo, o fato não era exclusivo ao orçamento da UENF. O deputado Comte explicou que todas as emendas enviadas à Comissão de Educação, entre elas a solicitada pela diretoria da ADUENF, tinham sido acatadas pela Comissão e enviadas para a Comissão de Orçamento da ALERJ.

Como era de se esperar, os reitores presentes (UENF e UEZO) se mostraram preocupados e aflitos com que estava sendo apresentado, pois, entre outras coisas, não poderia ser construído o primeiro prédio da UEZO, não teríamos a expansão da UENF, não teremos novos concursos, nem haverá a possibilidade de atender as demandas das comunidades onde as universidades se encontram.

Ao fazer uso da palavra, a diretoria da ADUENF iniciou o discurso apresentando a divergência entre a justificativa do orçamento e as despesas orçamentárias a serem pagas com o orçamento. Na justificativa, o poder executivo apresenta a educação como uma das principais preocupações do governo, entretanto a secretaria de maior orçamento é a SEPLAG com 11 bilhões. O investimento em pesquisa é apontado como uma das possíveis soluções para o estado do Rio de Janeiro, entretanto para isso se reserva somente 0,4 % do orçamento do estado. Segundo o documento, o orçamento garante o crescimento e fortalecimento do ensino universitário, em contrapartida todas as universidades tiveram os seus custeios diminuídos, inclusive a UERJ onde o efeito se encontra mascarado pelo incremento relativo ao pagamento da DE. Finalizando a primeira parte, defendemos a real Autonomia Financeira como a única solução ao correto financiamento das universidades.

Na segunda parte, defendemos a nossa emenda de 26 milhões, esclarecendo que por duas vezes o governo contingenciou o dinheiro das emendas aprovadas, que o pagamento correto da DE é um direito laboral dos professores da UENF, que a qualidade do ensino universitário tem muita relação direta com a dedicação dos professores de uma instituição e que a mesma está diretamente relacionada com uma correta valorização da Carrera Docente, ação que se torna extremamente difícil quando se recebe o pior salário do Brasil para a categoria.

Fazendo uso dos dados da economia doméstica, tentamos demonstrar que o governo não olha para as universidades com a mesma importância que um pai dedica aos filhos, e vê estas insituições como um problema ou mal necessário, ao qual é destinado cada vez menos recursos até que, em algum momento, ele desapareça por si. Ao final solicitamos, mais uma vez, uma reunião com o presidente da Casa, Deputado Paulo Melo.

Anônimo disse...

e a reunião... Adiada de novo.

Saci disse...

E a reunião?

Pelo informe da Aduenf, o secretário Sergio Ruy recebeu a demanda da Uenf, mas não prometeu submetê-la a Alerj ainda este ano.

Colocaram culpa até nos Royalties...

Enquanto isto, a UERJ festeja!

E nós... um infeliz natal!

Anônimo disse...

Os Royalties não são para folha de pagamento! PURA EMBROMAÇÃO!!!