terça-feira, 29 de junho de 2010

Pau que dá em Chico, dá em Francisco?

Não sou advogado, mas por mais que tento entender um pouco de nosso código penal, sempre fico mais confuso e me decepciono.
Como explicar a decisão da justiça que cassou o prefeito Carlos Alberto Campista (teve que sair logo após a sentença - que nesse caso saiu bem rápidinho!) e agora permite que a atual prefeita, Dona Rosângela, continue no cargo a espera das decisões das dezenas de tribunais, centenas de instâncias e milhares de recursos?

Por que um processo precisa passar por tantas instâncias e ser julgado por tantas pessoas? Por que alguns processos são julgados rapidamente e outros demoram tanto para serem solucionados? Por que o ex-prefeito Mocaiber conseguiu reassumir o cargo? Muitas perguntas e poucas respostas convincentes!
Esse sistema pode ser o certo. Porém, é imoral!
É imoral com o cidadão honesto que paga seus impostos e quer ver o seu sistema judicial funcionando adequadamente.
É imoral com o eleitor que nunca sabe se o seu candidato realmente foi culpado ou não (a cada hora aparece uma sentença ou recurso!).
Essa é a palavra que melhor representa todo essa novela Mexicana (de quinta categoria) entre a justiça e os políticos locais: IMORAL!

Obs: já que gostamos de copiar tudo que o americano faz, por que não copiamos seu sistema judicial, que com todos os seus defeitos, funciona melhor (põe pilantra do colarinho branco em cana!) do que o nosso?

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